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Papo Rápido
Lançamentos em DVD e Blu-Ray de Fevereiro
Parte 1


Premonição 5



Premonição 5 é idêntico ao primeiro e segundo filme da franquia. E isso até certo ponto é bom. Melhor que o péssimo episódio três e muito melhor que a indescritível parte quatro, esse novo exemplar da série retoma o início mediano e apresenta-se, ao menos, divertido em alguns pontos. Destaque para o incidente na ponte. O resto é mais do mesmo. Com um orçamento mais inflado e alguém menos incompetente na direção, Premonição 5 é superior aos seus antecessores em técnica, mas copia sem vergonha o roteiro de todos eles. Algumas auto-referências aqui e ali e mortes tolas permeiam a fita.


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Sua Alteza



Há um grande diferença entre humor adulto, cheio de palavrões e situações constrangedoras, mas que funcionam e não ferem/atingem o espectador de maneira profunda (o primeiro Se Beber não Case, por exemplo), e o humor baixo, puramente chulo e sem sentido. Que é o caso de Sua Alteza. Buscando nos níveis mais baixos do bom senso uma maneira de fazer rir, Sua Alteza acaba envergonhando os atores e equipe envolvida e os espectadores que sobrevivem à sua projeção até o fim. É uma sucessão de momentos
constrangedoras, ideias estapafúrdias e técnica de gosto duvidoso. O único que parece estar ali por gosto é o fraco Danny McBride, os outros parecem participar para ajudar algum amigo, seja ele o diretor, roteirista ou até mesmo o protagonista. Dói ver atores recém indicados ao Oscar - James Franco e Natalie Portman, sendo que ela venceu em sua categoria - emprestando seus talentos a uma coisa dessas.

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Os Especialistas



É tão triste ver dois monstros do Cinema como Al Pacino e Robert De Niro se tornaram mercenários. Pacino está em cartaz com Cada um Tem a Gêmea que Merece, ao lado de Adam Sandler, e De Niro nesse Os Especialistas. O caso de Robert ainda é mais sério, já que Pacino recentemente lançou o ótimo Você não Conhece Jack; De Niro não lança um filme realmente bom desde 2006, quando O Bom Pastor chegou aos Cinemas. Mas não se engane, o caso de ambos é preocupante. Lamentável. Em Os Especialistas, o veterano é subaproveitado e está mais canastrão do que nunca. Jason Stathan, ainda que bom no que faz, não consegue salvar a fita do fracasso. O único que se diverte é o sempre ótimo Clive Owen, num papel caricato. Salvo por algumas cenas, como a luta entre Owen e Stathan e um momento chave, que reúne os três astros. Para encerrar, torcemos que tudo dê certo para os antigos Corleone, já que em breve estarão juntos ao lado de Joe Pesci em The Irishman, a volta de Martin Scorsese à máfia.

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Toda Forma de Amor



Toda Forma de Amor é o típico filme independente, com roteiro esperto com passagens estranhas e direção um tanto fora do convencional. Mas é um filme lindo. Ewan McGregor está fantástico no papel de Oliver, filho de Hal (Christopher Plummer, em atuação magistral), idoso que se declara gay após ficar viúvo. Suas vidas viram quando Hal descobre ter câncer. A positividade do personagem de Plummer e a abordagem do diretor e roteirista Mike Mills são notáveis. É um tocante retrato que versa sobre a intimidade de pai e filho, sobre os segredos que os cercam e sobre o destino que os abate. Destaques para Mélanie Laurent e Arthur, o cachorro.


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Apollo 18



Apollo 18 sofre do mesmo problema que assola a maioria dos filmes do estilo. Quando o "found footage" encontra um bom diretor, boas coisas saem daí. Cloverfield e Rec são os melhores exemplos. O problema de Apollo 18 é que recicla tudo que já foi explorado de maneira capenga. Até mesmo o trabalho de som realizado aqui é "baseado" em outro serviço. A condução narrativa é pífia, fazendo com que nem mereça comentários. Simplesmente não há uma estrutura narrativa; há um início (remetendo diretamente a Distrito 9) um desenvolvimento fraco e não tem fim propriamente dito, como a maioria dos filmes dessa leva não tem. Restava, então, uma boa condução técnica, com planos elegantes e sequência longas, sem cortes; mas isso também não acontece. Gonzalo López-Gallego concebe cenas escuras e desfocadas, sequências mal orquestradas, totalmente confusas, câmera na mão e uma edição vergonhosa. Dispensável.

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Gigantes de Aço



Gigantes de Aço pega emprestado várias ideias de diversos filmes. Une um homem sem basicamente nada na vida ao seu passado; relação turbulenta entre pai e filho; um esporte atualmente em alta; robôs que lutam entre si; treinamento à moda Karatê Kid e um sem fim de detalhes originários de outras obras. O resultado é uma fita divertida e bem conduzida. Com efeitos especiais muito bem realizados e Hugh Jackman esbanjando carisma, Gigantes de Aço é o filme ideal para passar o tempo. É clichê e possui um final um tanto mal elaborado e anticlimático, mas é, em suma, um bom filme.

Matheus Pereira

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