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Os Melhores da Década

17º - Cidade de Deus (2002)


Direção: Fernando Meireles Co-direção: Kátia Lund
Roteiro: Bráulio Mantovani
Elenco: Leandro Firmino, Alexandre Rodrigues, Seu Jorge, Phellipe Haagensen, Alice Braga, Douglas Silva
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama

É engraçado constatar hoje, que já se passaram oito anos desde o lançamento de um dos melhores filmes nacionais e um dos mais badalados no exterior. Foram quatro merecidas indicações ao Oscar (só não foi indicado ao prêmio de Melhor Filme devido ao bairrismo da premiação), incluindo Melhor Direção para Fernando Meireles. Foi bonito. Não, não foi bonito, foi lindo de ver Meireles sorrindo como uma criança ao lado de Peter Jackson, Clint Eastwood e Peter Weir. Foi engraçado também. Enquanto os outros quatro concorrentes estavam nervosos, com rostos fechados, Meireles estava sorrindo, fez sinais para a câmera, sorriu mais um pouco. E quando o nome de Peter Jackson foi anunciado como vencedor, ele foi o único a jogar a cabeça para trás, abrir um largo sorriso e bater sinceras palmas. Senti orgulho. Vi que a sinceridade, a felicidade e a autenticidade brasileira estava muito, mas muito bem representada. Pouco importava se vencesse ou não, o importante era estar ali. Só de ver seu nome ao lado de monstros como Jackson e Eastwood já era uma vitória incomensurável. Ouso a dizer, e falo isso não por ser brasileiro, mas sim, realista, que se Jackson não estivesse na competição, a melhor direção era a de Meireles. Talvez Eastwood ganhasse, mas era Meireles que merecia, caso Jackson não existisse. A direção semi-documental de Meireles na época, era inovadora e arrebatou o mundo. O roteiro intrincado, cheio de vai e vens, narrativa inteligente, montagem perfeita e fotografia excelente completam o pacote. Sei que serei criticado por colocar Cidade de Deus em uma posição um tanto alta, mas isso, sinceramente, não importa, afinal, Cidade de Deus conquistou tudo que podia, é e sempre será um marco do cinema nacional. O melhor entre os melhores. Orgulho!

Em DVD - Crítica: Lua Nova

Assim como Crepúsculo, Lua Nova tem incontáveis erros. Uns chegam a ser absurdos. Mas há algo neles que chama atenção. Algo que faz com que gastemos dinheiro e tempo para assisti-lo. Por mais que conheçamos seus erros queremos assistir. Curiosidade? Talvez. Ouso a dizer que o filme nem é tão ruim assim, mas devo dizer também que são inaceitáveis alguns amadorismos. Tantos profissionais, tanta gente olhando daqui e dali e ninguém nota erros infantis (a péssima maquiagem é um deles, afinal, será que nenhum ator perguntou para o maquiador: "você só vai maquiar o rosto? O pescoço não precisa?"). Mas vamos começar pelo princípio, obviamente. Os erros irei comentar depois.

A essas alturas todo mundo deve saber quem é Bella Swan, Edward Cullen e Jacob Black. Como a necessidade de apresentações já foi suprida em Crepúsculo, Lua Nova já começa no estilo "este filme é pra quem já conhece a história". Em Lua Nova a história parece mais intrincada. Apenas parece, afinal, todas as histórias paralelas são apenas citadas ou pessimamente exploradas, enquanto a maior parte do tempo é voltada para o romance chato de Edward e Bella e amizade colorida e também chata de Jacob e Bella. Resumirei o filme com minhas palavras: o longa começa errado, com um clichê mais velho que o próprio cinema: o sonho que é interrompido, claro. Neste caso, o sonho é meio surreal, vemos Bella vendo sua versão (bem) mais velha, enquanto Edward se aproxima, brilhando perante a luz do sol, fazendo as pessoas de bom senso sentirem vergonha alheia. É então que o pai da moça a acorda. Bella está fazendo dezoito aninhos e tem uma aversão à velhice incrível. Bella ganha uma câmera digital (protagonista de um dos mais inacreditáveis erros do filmes, que citarei mais adiante) para tirar fotos dos amiguinhos e fazer um bonito álbum sobre o último ano na escola. Bella vai para a casa dos Cullen comemorar o aniversário. Na festa, corta o dedo com o embrulho de um presente. Gotas de seu delicioso sangue caem no carpete, e um tal de Jasper se excita. Corre e vai em direção a indefesa Bella. É então que o vampiro diamante protege sua amada. Com medo do que pode acontecer, Edward termina com sua amada e ele e sua família saem da cidade para nunca mais voltar. É então, que aquele "amigo" que sempre quis passar a mão na sua namorada aparece, com todo o amor pra dar. A amizade vai se tornando colorida, a mocinha vai se apaixonando pelo tal "amigo" Jacob e acaba confundindo as emoções. Tudo se complica quando Bella descobre que o rapaz é um lobisomem maior que um urso. Enquanto isso, Bella vai sonhando com o diamante ambulante, tendo visões do mesmo, se aventurando em busca de adrenalina (ela e o personagem de Jeremy Renner em Guerra ao Terror fariam uma bela dupla), mandando mensagens tristonhas para Alice, irmã de Edward. Alice, que tem o poder de prever os acontecimentos, tem uma estranha visão: Bella irá cometer suicídio. A notícia "vaza" para Edward que vai até os Volturi (clã clássico poderoso de vampiros, que vivem na Itália e são a polícia dos vampiros. São eles que mantêm a ordem, mesmo que para tal, tenham que matar seres como eles) e pede para que os mesmos o matem. Bella fica sabendo e corre para a Itália para tentar impedir a tragédia. Paro por aí para não estragar (mais? ainda é possível?) o filme, mas acredite, o filme se resume a isso aí mesmo. Estes são os principais acontecimentos do filme, o resto é puro lengalenga e repetição de cenas e frases.

Agora, chegou o grande momento: os erros. Irei começar pela direção. É nítida a mudança na direção. Para melhor, felizmente. Enquanto Crepúsculo era um tanto mal dirigido por Catherine Hardwicke, Lua Nova ganha um novo fôlego com um diretor claramente mais criativo e competente: Chris Weitz (Um Grande Garoto e A Bússola de Ouro). Weitz sabe utilizar os efeitos especiais de maneira muito mais fluente e inteligente do que Hardwicke. Enquanto a diretora do primeiro tornava os conceitos ainda mais absurdos (brilhar de dia, se movimentar deixando rastros de cor para trás) com efeitos especiais capengas, Weitz ameniza as péssimas ideias da escritora e dos responsáveis do primeiro. No primeiro, o brilho emanado por Edward era ridículo, exagerado, aqui, é mais discreto e até mesmo mais bem feito. A péssima movimentação dos vampiros enquanto correm é pouco usada aqui, e quando mostrada é mais aceitável que as cenas do primeiro filme. Porém, nem tudo é perfeito na direção de Weitz. Tecnicamente, Weitz peca em pequenos detalhes. Enquadramentos sem lógica (em alguns momentos, Edward está sendo filmado de costas para a câmera com a cabeça de um jeito, quando ele é filmada de frente, a posição da cabeça muda consideravelmente, apenas para o rosto do ator ficar bem enquadrado), as repetitivas trocas de lugar através de montagens e efeitos de câmera (o ator está num lugar e quando se vira ou caminha já está em outro). Alguns erros de lógica também incomodam. Lógicas de distância, de tamanho (os lobos são enormes, do tamanho de ursos!) caem por terra.

Assim como em Crepúsculo, o roteiro de Lua Nova é muito fiel ao livro, e isso é um problema, já que a própria fonte (o livro escrito por Stephenie Meyer) é um emaranhado de problemas. Mas como esta não é uma crítica sobre um livro e sim, sobre um filme, deixarei minha opinião sobre a obra literária de lado. A saga Crepúsculo parece ser feita para retardados e retardadas. Desculpem a franqueza, mas é verdade. Não estou afirmando, estou presumindo. Talvez os espectadores da saga nem sejam retardados, o caso é que os realizadores da saga acham que as pessoas que assistem os filmes são. Não basta apenas mostrar ou sugerir. O que está sendo mostrado na tela é obrigatoriamente narrado por alguém, ou no momento ou depois. Algo acontece, minutos depois alguém repete a cena só que com palavras. Ás vezes alguém chega a algum lugar e fala algo óbvio, nítido, que está sendo visto. Parece que tais palavras são proferidas apenas para frisar o que está acontecendo e para ter a certeza de que o espectador entendeu a mensagem. É um reforço. Toda cena, pode ter certeza, tem seu reforço logo depois. É incrível como a roteirista (assim como a escritora da saga) repete demasiadamente algumas falas. Muitas delas absurdas e extremamente infantis ("Você me mantém vivo", "Não conseguiria vivem num mundo em que você não estivesse", meu Deus! Que coisa horrorosa!). A roteirista (juntamente com o diretor) comete erros mortais cada vez que mostra Taylor Lautner (Jacob) sem camisa. O rapaz só aparece seminu, mostrando os músculos. Ás vezes está vestido, mas segundos depois se despe, e quando tira a camisa, a câmera o enquadra lentamente mostrando cada segundo de seu quase streptease. Alguns momentos são desnecessários, como aquele em que Bella anda de moto com um homem. O momento se fosse bem concebido, seria um bom retrato dos sentimentos da moça no momento, mas tudo é tão rápido e sem sentido, que o que poderia ser um interessante detalhe torna-se um momento constrangedor. As melhores coisas da história são desperdiçadas. Os Volturi, por exemplo. Os vampiros mais interessantes e intrigantes aparecem muito pouco e deixam um gostinho de "quero mais". Alguns deles falam uma ou duas palavras. Já a relação entre Bella e Jacob, essa sim, essa tem um espaço irritante.

Mas, como disse lá no início, Lua Nova não é assim tão ruim. Tem suas qualidades, a trilha de Alexandre Desplat (O Curioso Caso de Benjamin Button) é um ótimo exemplo. É melhor que Crepúsculo, sem dúvida. Possui seus erros, mas pode ser assistido tranquilamente. As fãs já gritaram muito, e ainda tem muito que gritar, afinal, em menos de dois anos três filmes da série serão lançados (o último capítulo será dividido em duas partes, se não me engano). Até lá, muita coisa vai acontecer, e este Lua Nova vai ser só um borrão na memória dos cinéfilos.

Nota:
6,5

Obs.: O erro qual me referia lá no início e que envolvia a câmera digital, é o seguinte: na festa, Alice bate a foto na horizontal, mas quando Bella revela a foto em casa ela está na vertical.

Robert Zemeckis é um ótimo diretor com ótimos filmes no currículo, mas que pouco é lembrado. Notem em textos, comunidades, chats que seu nome pouco ou nunca aparece. Zemeckis é responsável por filmes como: Forrest Gump, De Volta Pra o Futuro I, II e III, Náufrago, Contato. Mesmo assim, ele não é citado como gênio ou como diretor visionário. Talvez realmente nem seja, mas não podemos negar que foi ele um dos responsáveis da fama da captura de movimentos. Foi com o ótimo O Expresso Polar que Zemeckis agradou o mundo com uma "nova" tecnologia. Ao que parece, desde o filme de natal protagonizado por Tom Hanks, Zemeckis não quer voltar ao terreno dos filmes feitos com pessoas reais, de carne e osso. Parece que, definitivamente, o diretor passou para o terreno da captura de movimento. Área que, como já citei, ajudou a alavancar e aperfeiçoar. Depois do "expresso", o cineasta lançou "A Lenda de Beowulf", um filme não tão bom que contava com as performances de Ray Winstone, Anthony Hopkins e Angelina Jolie. Apesar de ser bem divertido, o filme possui uma considerável parcela de erros. Veio então, "Os Fantasmas de Scrooge", adaptação da clássica história de Charles Dickens. Sabendo do perigo de adaptar uma história tantas vezes filmada e tão conhecida, Zemeckis inovou e não inovou ao mesmo tempo. Quanto ao roteiro, o cineasta resolveu ser extremamente fiel com o texto original. Quanto ao "visual", o diretor usou novamente a técnica de captura e incluiu efeitos em 3D. É uma pena que Zemeckis tenha tropeçado nos dois: no roteiro e na técnica. O roteiro possui alguns furos e absurdos. A técnica parece exatamente a mesma usada em O Expresso Polar. Veja bem, a técnica é a mesma, o que quero explicar, é que parece que tal técnica não foi aperfeiçoada. O passar dos anos e os responsáveis não a melhoraram. Os mesmos problemas de técnica que "Expresso" e "Beowulf" tinham, "Scrooge" tem, e ás vezes, tais erros ficam mais perceptíveis aqui do que nos anteriores. Além da conhecida falta de vivacidade dos olhos dos personagens, os movimentos e alguns efeitos soam absurdos e infantis. Além disso, Zemeckis peca ao tornar sua direção extremamente repetitiva. Perdi a conta de quantas vezes o diretor dá rasantes em cidades e lugares. Perdi a conta de quantas vezes o 3D é usado de maneira superficial e barata. Perdi a conta da repetição de gags, trejeitos e afins. A direção (e o filme em si) não é um desastre, longe disso. Há cenas belíssimas e planos interessantes, diferentes e ousados. Tecnicamente é excelente. Tudo é detalhado, a fotografia é bela e a atuação de Jim Carey é ótima. Outro problema do filme, é que ele é extremamente dependente da época em que se passa, ou seja, o filme depende muito do natal. O longa perde uma boa parte da graça se foi assistido fora da época natalina. Precisamos estar no clima do natal para apreciarmos o filme com mais prazer. Isso é um erro do diretor e dos responsáveis sim, afinal, um filme deve funcionar em todas as época e lugares, e não depender de alguma data para se firmar. Longe de ser desinteressante, Os Fantasmas de Scrooge merece uma conferida naquele dia que você chega na video locadora e as prateleiras estão vazias, e lá está ele, sozinho (ou não) esperando que alguém o alugue, o assista e minutos depois o esqueça.

Nota:
6,5


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18º - King Kong (2005)

Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh e Philippa Boyens
Elenco: Naomi Watts, Jack Black, Adrien Brody, Andy Serkis
País de origem: Estados Unidos/Nova Zelândia
Gênero: Ação/aventura
Duração: 187 min.


Qual seria seu próximo passo logo após terminar a maior e melhor saga do cinema? Faria um outro filme em larga escala ou algo mais modesto? Peter Jackson optou pela primeira alternativa. Depois de trazer novos ares ao cinema com o espetáculo narrativo e visual "O Senhor dos Aneis", Jackson resolveu refilmar seu filme favorito de infância: King Kong. Alguns torceram o nariz outros vibraram. Seria algo totalmente novo, mas com os pés no original. Com o centro da narrativa sendo mantido e a história se passando nos anos trinta, Jackson começou a filmar seu sonho. Do mesmo jeito que aquela antiga produção enxeu os olhos na época, esta nova versão deixou o público de boca aberta. O perfeccionismo de Jackson salta aos olhos em cenas de ação de tirar o fôlego. Assim como James Cameron e Steven Spielberg, Jackson sabe brilhantemente conduzir um grande espetáculo que possua alma e história. Focando em seus personagens e suas emoções, Jackson sonsegue uma proeza que já consiguira com Gollum de "O Senhor dos Aneis": fazer com que um personagem digital nos passe emoção. Um gorila gigante, por sinal. Com um simples olhar, o gorilão nos diz tudo sem dizer nada. Muitos criticaram Jackson pela escolha do elenco. Começando pelo magrelo Adrien Brody como heróis, passando por Jack Black (comediante em aventura...). Os únicos que pareciam estar corretos em seus papéis eram Naomi Watts (com uma beleza das mulheres dos anos trinta) e... Kong. Eu acho que Jackson acertou em cada escolha, justamente por surpreender e ir contra tudo que era esperado. Um espetáculo inesquecível.


Matheus Pereira

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19º - O Labirinto do Fauno (2006)


Direção: Guillermo Del Toro
Roteiro: Guillermo Del Toro
Elenco: Ivana Baquero, Sergi López, Doug Jones
País de Origem: México
Gênero: Suspense/Fantasia
Duração: 112 min.

A fábula de horror/fantasia de Guillermo Del Toro conquistou o mundo. O gordinho boa praça mostrou definitivamente seu talento. Depois do ótimo A Espinha do Diabo, de Blade 2 (o melhor da trilogia) e do primeiro Hellboy (seus filmes mais conhecidos), Del Toro criou sua própria história baseando-se em tudo que ele gosta: monstros, seres fantásticos e horror. A história da menina que cria um mundo só dela e econtra um fauno e recebe do mesmo três difíceis missões depois da ditadurade Franco, conquistou pela pureza, pela originalidade e pela técnica. Del Toro misturou coisas improváveis: ingenuidade com violência, infância com perigo, e criou uma bela e emocionante fábula metafórica. Tecnicamente é perfeito: a fotografia excelente, a direção de arte realista e crua e a maquiagem perfeita já são atrativos suficientes para assitir O Labirinto do Fauno. A melancolia é quase uma coadjuvante nesta obra. Durante todo o tempo aquela tristeza incômoda paira no ar. Se na "vida real" o tom era de opressão e tristeza, no "mundo fantástico" o tom é de perigo, de aventura, de, literalmente, mundo novo. É só trocar os personagens por pessoas do mundo real, e você verá quão rica é a obra de Del Toro. Uma menina esperta e pura, um fauno assustador que caminha entre a bondade e a mentira, um homem violento, seres fantásticos. Um espelho perfeito do nosso dia a dia. Contando com uma trilha sonora marcante, atuações poderosas, roteiro inteligente e direção precisa, O Labirinto do Fauno é, sem dúvidas, uma pequena e inesquecível obra-prima.
Matheus Pereira

Oscar 2010 - Comentários

E a árdua jornada pelos tortuosos meses das premiações terminaram. É triste admitir isso, afinal, esses dias talvez sejam os melhores e mais emocionantes na área cinematográfica. Nós cinéfilos mergulhamos numa longa jornada. Assistimos filmes e mais filmes, comentamos, criticamos, apostamos e esperamos. Nossa jornada começou cedo: em dezembro. Sim, a temporada de prêmios aqui no Pipoca Net começou em dezembro com o nosso Pipoca de Ouro. Foi uma boa prévia do que estava por vir. Foi lá que as apostas começaram. Especulações, chutes. Vieram os prêmios dos sindicatos. Veio então o Globo de Ouro, para acirrar a disputa, botar lenha na fogueira e nos deixar loucos, dando o prêmio para um filme que não tinha recebido prêmios até então.


Veio então os indicados ao Oscar. Surpresas? Sim, afinal, ninguém esperava Um Sonho Possível entre os indicados. Depois dos indicados serem revelados, começaram as apostas. 50% apostava em Avatar, outros 50% em Guerra ao Terror. Volta e meia apareciam os fãs de Bastardos Inglórios defendendo Tarantino e sua alegoria sobre a segunda grande guerra.


E chegou o grande dia. Acompanhei o pré-show. Belas mulheres desfilaram sobre o tapete vermelho. Ânsias dos dois lados. De lá e de cá. Começou a festa. Número musical. Steve Martin e Alec Baldwin fazendo todo mundo rir e mostrando de cara que serão os melhores apresentadores em anos. Uma linda Penélope Cruz sobe ao palco para apresentar o prêmio de Ator Coadjuvante. Longos clipes. O esperado: Chritoph Waltz sobe ao palco para receber o prêmio. Faz um discurso confuso e sai tremendo do palco. Começamos bem.


Todos sabem que eu torcia por Avatar, mas o longa de Cameron não levou a melhor. Abocanhou três Oscar: Fotografia, Arte e Efeitos Especiais. Já Guerra ao Terror de Kathryn Bigelow levou seis Oscar pra casa: Filme, Direção, Roteiro Original, Edição, Som e Edição de Som. Justo? Sim, afinal, Guerra ao Terror é um excelente filme. O único prêmio que não merecia era Roteiro Original e Som. Não merecia roteiro pois tinha um cara chamado Quentin Tarantino na concorrência, com um roteiro mais inteligente e mais ousado. "Guerra" surpreendeu ao levar o Oscar de Melhor Som, prêmio que não merecia, por sinal. Jeff Bridges levou a melhor e foi eleito o ator do ano. Sandra Bullock, uma dia após ganhar o Framboesa de Ouro de Pior Atriz, leva o Oscar de Melhor Atriz pelo seu desempenho em Um Sonho Possível. Christoph Waltz e Mo'Nique firmaram-se como as maiores barbadas da noite vencendo os prêmio de Ator e Atriz Coadjuvantes respectivamente. E uma das surpresas da noite foi a merecidíssima vitória de Preciosa na categoria de Roteiro Adaptado. Todo esperavam que o roteiro de Amor Sem Escalas fosse o vencedor, afinal, venceu o Globo de Ouro e angariou alguns prêmio durante sua trajetória. Apostei em Amor Sem Escalas, mas torcia firmemente por Preciosa que tem um roteiro mais forte, mais denso, mais poderoso, e além de tudo, é um filme bem melhor que a comédia dramática de Jason Reitman. Avatar levou os prêmio técnicos de fotografia, arte e efeitos especiais. Como o esperado, The Young Victoria venceu na categoria de figurino. Outra surpresa foi a vitória de O Segredo de Seus Olhos, longa argentino que venceu na categoria de Filme Estrangeiro, desbancando os favoritos A Fita Branca e O Profeta.
Pra mim, esta foi, sem dúvidas, a melhor edição do Oscar em anos. Teve suas injustiças? Sim, é claro, mas foi, no limite de possível justa. Foi a menos chata em anos e uma das mais organizadas. Steve Martin e Alec Baldwin roubaram a cena e fizeram um apresentação engraçada e perfeita, com boas sacadas e muita desenvoltura. Os números de dança para cada trilha sonora indicados foran muito bem feitos e executados. Um longo mais divertido número. Esta foi, também, uma das mais emocionantes edições dos últimos anos. Os discursos pareciam mais pessoais, ditos com coração. Podíamos ver lágrimas saindo dos olhos de grandes astros e estrelas e sentimos uma grande união entre todos os responsáveis pelo nosso combustível: o cinema. Discursos longos, mas que emanavam grande alma e emoção.
Com alguns pequenos momentos "WTF" (Tom Hanks entrando depressa no palco, abrindo o envelope e anunciando o vencedor de Melhor Filme numa velocidade incrível, impossibilitando nosso entendimento sobre o que estava ocorrendo), esta edição foi justa, diferente e teve grandes filmes. Um Oscar pra se guardar na memória. Sem dúvidas!
Ano que vem tem mais. Começa em dezembro com o Pipoca de Ouro, depois vem os Sindicatos, logo em seguida o Globo de...

Vencedores do OSCAR 2010

Vencedores do Oscar 2010
Eis os vencedores do OSCAR 2010:
Melhor Filme: Guerra ao Terror
Melhor Direção: Kathryn Bigelow por Guerra ao Terror
Melhor Ator: Jeff Bridges por Coração Louco
Melhor Atriz: Sandra Bullock por Um Sonho Possível
Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz por Bastardos Inglórios
Melhor Atriz Coadjuvante: Mo'Nique por Preciosa
Melhor Roteiro Original: Guerra ao Terror
Melhor Roteiro Adaptado: Preciosa
Melhor Edição: Guerra ao Terror
Melhor Fotografia: Avatar
Melhor Direção de Arte: Avatar
Melhor Figurino: The Young Victoria
Melhor Filmes Estrangeiro: O Segredo de Seus Olhos
Melhor Animação: Up
Melhor Trilha Sonora: Up
Melhor Canção Original: "The Weary Kind" Coração Louco
Melhor Maquiagem: Star Trek
Melhor Documentário: The Cove
Melhores Efeitos Especiais: Avatar
Melhor Som: Guerra ao Terror
Melhor Edição de Som: Guerra ao Terror
Melhor Documentário curta-metragem: Music by Prudence
Melhor Curta-metragem: The New Tenants
Melhor Curta-metragem de animação: Logorama

Melhor Filme

Eis os indicados:

-Avatar
-Guerra ao Terror
-Preciosa
-Bastardos Inglórios
-Amor Sem Escalas
-Educação
-Um Homem Sério
-Up
-Um Sonho Possível
-Distrito 9

A essa altura, explicações são descartadas, afinal, todos já sabem que este ano, invés de cinco, dez filmes são indicados na categoria principal. Falta pouco para a maior festa do cinema, e o Pipoca Net está fazendo sua cobertura. As apostas terminam aqui. Agora é esperar pra ver. Torcer pros favoritos e pra quem merece. Aproveite, é uma vez só em um ano. Nós cinéfilos temos a cerimônia como um ritual, então, prepare a pipoca, mantenha uma bebida gelada a postos e prepare-se para este que promete ser o mais emocionante Oscar em anos. Façam suas apostas!
A briga entre Guerra ao Terror e Avatar chega a seu ápice aqui. Sinceramente, eu e 100% dos cinéfilos não sabemos quem será o grande vencedor da 82ª Cerimônia do Oscar. Faltam poucas horas e ainda há a incerteza de quem será o vencedor. É ignorância dizer que tal filme é favorito. NÃO existe favorito. Avatar e Guerra ao Terror estão lutando lado a lado pelo prêmio. Essas polêmicas que surigiram nos últimos dias, em nada vão interferir no resultado. Avatar é um sucesso de bilheteria, é inovador e é uma superprodução. Porém tem um roteiro com alguns furos e foi acusado de plágio. Guerra ao Terror tem o perfil da Academia. Trata de um assunto atual e polêmico. Venceu quase todos os prêmio até aqui. Porém, arrecador míseros 12 milhões nos Estados Unidos e não trás nada de novo. Os dois tem suas qualidades e seus defeitos (é claro que as qualidades superam, e muito, os defeitos) e ambos tem grandes chances. No momento, eu e várias pessoas, achamos que Avatar levará a melhor e vai abocanhar o prêmio de Melhor Filme e Guerra ao Terror de Melhor Direção. Será justo. Duas produções boas sendo premiadas quase que igualmente. Ninguém ficará triste. As duas levarão bons prêmios pra casa e com um sorriso largo de orelha a orelha. Algo parecido aconteceu em 2006, quando existiam dois favoritos: Crash e O Segredo de Brokeback Mountain. A Academia resolveu agradar os dois e deu o prêmio de Melhor Filme pro primeiro e Direção pro segundo. Agradou os fãs e os produtores (tá, os produtores de Moutain não gostaram muito, mas...) e foi justo. Num universo não tão paralelo, os votos se dividiriam e nem um nem outro venceria e sim, os bastardos de Tarantino. Não é novidade pra ninguém, também, que se fossem apenas cinco vagas, tais iriam ser preenchidas pelos três filmes já citados e por Preciosa e Amor Sem Escalas. Dentre esses dois, particularmente, acho Preciosa bem melhor, mas tenho que admitir que Amor Sem Escalas tem um pouco mais de pingos de chances. Correndo por fora temos: Distrito 9. Não vence por motivos óbvios. Up. Vai vencer o de Melhor Animação, então, perde aqui. Um Homem Sério. Recebeu apenas uma indicação além dessa e os Coen foram recém premiados. Educação. Não vai vencer prêmio algum, logo, sua vitória aqui é mais que improvável. Por fim temos Um Sonho Possível... puff... tsc... tsc... Torço por Avatar e todo mundo sabe disso. Repito: NÃO SEI QUEM LEVARÁ A MELHOR, e é isso que torna esta edição do Oscar tão emocionante e diferente daquelas chatas dos anos passados.
-Quem vence: Avatar
-Tomara que não vença: Um Sonho Possível
-Torço para: Avatar. Avatar. Avatar. Avatar. ---------- Avatar. Avatar. Avatar. Avatar.
________
Não perca hoje, ás 21 horas, na TNT, o pré-show do Oscar, e logo após, a cerimônia na íntegra. E de brinde: logo após a cerimônia, a emissora passará o filme Magnólia. Ótimo motivo pra me deixar acordado até as cinco da manhã...

-Melhor Direção

Eis os indicados:

-Lee Daniels por Preciosa
-Quentin Tarantino por Bastardos Inglórios
-James Cameron por Avatar
-Kathryn Bigelow por Guerra ao Terror
-Jason Reitman por Amor Sem Escalas

A briga de Melhor Direção este ano está emocionante. De um lado: com cabelos compridos e castanhos, Kathryn Bigelow e seu Guerra ao Terror. De outro, com cabelos compridos e grisalhos, James Cameron e seu Avatar. Não é novidade que eles eram casados e hoje são apenas bons amigos, e é claro, isso dá um tempero a mais na disputa. No momento, diria que Bigelow tem pouco mais chance que Cameron. Particularmente não acho a direção de Bigelow melhor que a de Cameron, mas é bem provável que ela se torne a primeira mulher a vencer um Oscar na categoria. Cameron está bem pertinho da ex-mulher, podendo desbancá-la. O Oscar é de um destes dois, e isso é fato. Os outros parecem apenas estar completando a lista com seus nomes. Tarantino deve levar o Oscar de Roteiro Original e então, não deve levar este. Jason Reitman vai ganhar um Oscar com certeza, mas não este ano. E Lee Daniels parece o azarão. As chances de Bigelow aumentam levando-se em conta que seu filme não levará o prêmio principal.
Quem vence: Kathryn Bigelow por Guerra ao Terror
Tomara que não vença: Jason Reitman... Vocês sabem porquê.
Torço para: O Rei de tudo: James Cameron

Oscar 2010 - Apostas

Ânsia. Boa palavra para explicar o que nós cinéfilos sentimos horas antes do Oscar. Como eu já dissera, este ano parece melhor que os outros. Por quê? Oras, é o primeiro em anos que não temos um único favorito, um dos pouco nesta década que tivemos mais de um ou dois filmes bons indicados na cateogoria principal. Parece mais emocionante, mais acirrado...


Ontem, fiz minha apostas para as categorias técnicas, agora, postarei minhas apostas para Ator e Atriz principal e coadjuvante. Logo mais, postarei meus favoritos ao Oscar de Melhor Direção e, é claro, Melhor Filme.


-Melhor Ator
Eis os indicados:
-Jeff Bridges por Coração Louco
-Colin Firth por Direito de Amar
-George Clooney por Amor Sem Escalas
-Morgan Freeman por Invictus
-Jeremy Renner por Guerra ao Terror
Este ano não temos uma atuação tão poderosa como a de Daniel Day Lewis por Sangue Negro em 2008 ou tão sensível como a de Philip Seymour Hoffman por Capote em 2006. Temos sim, boas atuações, mas nenhuma que entre para a lista de "melhores da década", por exemplo, coisa que os dois citados anteriormente entrariam sem sombra de dúvidas. O grande favorito Jeff Bridges deve sim levar o Oscar, afinal, já está na hora de dar o prêmio para um ator que interpreta alguém em decadência (Mickey Rourke viu seus amigo Sean Penn roubar seu Oscar ano passado...). Se há alguém que pode roubar o Oscar de Bridges este alguém é Colin Firth. O excelente ator britânico merece muito mais atenção do que recebe e merece muito ganhar, porém seu professor gay com fome de suicídio deve perder para o cantor country solitário. Muitos dizem que a grande ameça de Bridges é Clooney. Ah, pelo o amor de Deus! Clooney não faz nada de extraordinário em Amor Sem Escalas, e a Academia, pelo jeito, não gosta de premiar atores que intepretam eles mesmos. Morgan Freeman não deve levar seu segundo Oscar para casa e a indicação parece uma boa homenagem. Já Jeremy Renner tem de esperar e amadurecer um pouco mais, não que o ator seja ruim ou seu trabalho não mereça reconhecimento, mas seria prematuro e injusto com os outros premiar um ator tão "novinho". Renner ainda chupa dedo perto de Bridges e Firth. Bridges talvez ganhe não pelo papel em si, mas por toda sua brilhante carreira.
Quem vence: Jeff Bridges por Coração Louco
Tomara que não vença: Todos estão muito bem, mas seria estranho ver Renner subindo no palco e agradecendo um Oscar.
Torço para: Colin Firth por Direito de Amar
__________
-Melhor Atriz
Eis as indicadas:

-Sandra Bullock por Um Sonho Possível
-Helen Mirren por The Last Station
-Meryl Streep por Julie e Julia
-Gabourey Sidibe por Preciosa
-Carey Mulligan por Educação
Não gosto de Sandra Bullock. Não gosto mesmo. Não sei porque, mas a atriz não me convence. É triste constatar que ela será a provável vencedora do prêmio de Melhor Atriz da 82ª Edição do Oscar. Não que seu trabalho em Um Sonho Possível tenha sido ruim, mas dar o prêmio pra ela (que só faz comédia ruim e sem graça e vai seguir fazendo depois deste Oscar) e não para Meryl Streep (melhor atriz viva, que com certeza fará filmes ótimos e sérios depois deste Oscar) parece uma afronta. Streep tem grandes chances de vencer sim, mas a superestimação ao redor de Bullock pode atrapalhar. Entre as duas está a novata Gabourey Sidibe. Sidibe talvez tenha concebido a melhor atuação das cinco, mas não deve vencer por ser, justamente, novata. Carey Mulligan é a jovem estrela que com certeza terá outros Oscar pra ser indicada e talvez vencer. A que tem menos chances é Helen Mirrem. Primeiro: o filme não foi tão bem recebido. Segundo: ela venceu há pouco tempo. Terceiro: não é a melhor atuação. Simples.

Quem vence: Sandra Bullock por Um Sonho Possível
Tomara que não vença: Todas estão bem, mas eu não queria ver Bullock recebendo o prêmio. Creio que no momento que ela subir no palco, mudarei de canal temporariamente.
Torço para: Streep ou Sidibe.
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-Melhor Ator Coadjuvante
Eis os indicados:
-Woody Harrelson por O Mensageiro
-Christopher Plummer por The Last Station
-Chrsitoph Waltz por Bastardos Inglórios
-Stanley Tucci por Um Olhar do Paraíso
-Matt Damon por Invictus
Não tem graça comentar esta categoria. É de Waltz e ninguém rouba. Interpretando o mais interessante personagem do ano passado, Waltz já tem o Oscar nas mãos. Assim como Javier Bardem em 2008 e Heath Ledger em 2009, Waltz já é o vilão do ano e concebeu a melhor atuação masculina do ano. Como nenhum tem cacife para derrubá-lo, fica difícil dizer quem tem um pingo de chance. Particularmente, amo o longa de Peter Jackson e a atuação de Stanley Tucci é perfeita. Se Waltz não existisse, o Oscar talvez fosse dele. Plummer e Harrelson tem mínimas chances e Damon... Nem sei o que está fazendo aqui.
Quem vence: Christoph Waltz por Bastardos Inglórios
Tomara que não vença: É do Waltz, os outros são os outros e não vão ganhar mesmo...
Torço para: Waltz. Mas se num universo paralelo Tucci vencer, não ficarei triste.
__________
-Melhor Atriz Coadjuvante
Eis as indicadas:
-Anna Kendrick por Amor Sem Escalas
-Maggie Gyllenhaal por Coração Louco
-Mo'Nique por Preciosa
-Penélope Cruz por Nine
-Vera Farmiga por Amor Sem Escalas
É de Mo'Nique. Próxima...
Quem vence: Mo'Nique por Preciosa.
Tomara que não vença: Qualquer uma que não seja Mo'Nique
Torço para: Mo'Nique. Mo'Nique. Mo'Nique. Só pelo monólogo que ela faz na reta final do longa, já merece o Oscar.
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Oscar 2010 - Apostas

Como vocês já devem saber, fiquei sem internet por um bom tempo. As tão estimadas trinta e três postagens ficou só nos planos, hoje já é 6 de março, e só houve uma postagem...
Como não tenho muito tempo para fazer uma postagem para cada categoria, resolvi fazer uma postagem única com várias categorias. Um verdadeiro resumo de todas as apostas. É claro, que as categorias de Atuações, Direção e Melhor Filme serão postadas separadamente amanhã e com maior destaque.
Vamos começar pelas categorias técnicas:
-Edição
Eis os indicados:
-Avatar
-Guerra ao Terror
-Distrito 9
-Preciosa
-Bastardos Inglórios
A categoria de edição é uma das minhas favoritas e uma das mais importantes da premiação. Este ano, temos quatro ótimos filmes no páreo (o único mediano na área é Preciosa). É claro que Guerra ao Terror larga na frente, e nem precisa explicar os motivos de tal vantagem, mas algo me diz que os azulões de Cameron vão surpreender na categoria. Creio, que a Academia vai querer premiar a edição mais ousada, mais complexa e não uma obviedade como Guerra ao Terror. Não que a montagem do filme de Bigelow seja ruim, mas a de Avatar é realmente mais complexa, o trabaho de edição deve ter dado muito mais trabalho e tal merece reconhecimento. Distrito 9 apresente uma excelente montagem, mas deve ficar só na indicação já que não vai abocanhar nenhum outro prêmio. Bastardos Inglórios ficará como nas outras categorias que concorre: chupando dedo.
Quem vence: Avatar
Tomara que não vença: Preciosa
Torço para: Avatar
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-Fotografia
Eis os indicados
-Avatar
-Guerra ao Terror
-Harry Potter e o Enigma do Príncipe
-Bastardos Inglórios
-A Fita Branca
Mais um pra Avatar. A inovadora fotografia de Avatar pode sair vencedora amanhã no Teatro Kodak. Por mais que as fotografias de Enigma do Príncipe e Bastardos Inglórios sejam perfeitas, a de Avatar deve vencer bem... por inovar oras. A fotografia em 3D aliada a belas imagens é a melhor e se perder, vai ser o maior erro da Academia deste ano. Se Avatar não existisse, a série do jovem bruxo levaria o primeiro Oscar. A cinematografia de Bastardos Inglórios também é sensacional, mas tem de enfentar dois fortes concorrentes. A Fita Branca também tem uma bela fotografia, mas está longe da vitória. Guerra ao Terror... puff... tsc... tsc...
Quem vence: Avatar
Tomara que não vença: Guerra ao Terror
Torço para: Avatar
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-Arte
Eis os indicados:
-Avatar
-The Young Victoria
-O Mundo Imaginário do Dr. Pernassus
-Sherlock Holmes
-Nine
Outro pra Avatar. Esse é dele e ninguém tira. A melhor direção de arte disparada. O único que pode fazer uma cosquinha é "O Mundo...", mas nada significativo.
Quem vence: Avatar
Tomara que não vença: Qualquer um que não seja o longa de Cameron.
Torço para: Avatar
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-Figurino
Eis os indicados:
-The Young Victoria
-Brilho de Uma Paixão
-O Mundo Imaginário do Dr. Pernassus
-Coco Antes de Chanel
-Nine
A categoria de Figurino é uma das mais chatas, afinal, parece que é sempre o mesmo filme que vence. O mesmo estilo. Este ano não vai ser diferente e o luxuoso The Young Victoria deve se consagrar. Coco Antes de Chanel talvez seja o melhor dentre os indicados, e sua vitória seria uma interessante homenagem não só ao filme, mas a própria Coco. "O Mundo..." (por que não criam um nome mais simples como Nine?) é bem competente na área, mas não deve vencer. Brilho de Uma Paixão parece um tropeço e Nine... bem... Nine está, no momento, labendo o fundo do poço...
Quem vence: The Young Victoria
Tomara que não vença: Nine
Torço para: Coco Antes de Chanel
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-Roteiro Adaptado
Eis os Indicados:
-Amor Sem Escalas
-Distrito 9
-Preciosa
-Educação
-In The Loop
Categoria difícil essa... Apesar de toda a rasgação de seda pra Amor Sem Escalas (filme bom, só isso), não acho seu roteiro tudo o que dizem, mas tenho que admitir: será, provavelmente, o vencedor na categoria. Depois de vencer o Globo de Ouro e angariar um prêmio e outro, o longa de Jason Reitman deve levar este único prêmio. Preciosa (o melhor roteiro dos cinco, creio) está quase lá, mas o brilho de superestimação de Amor sem Escalas deve ofuscá-lo. Educação, apesar de todo alarde, não deve levar. Distrito 9 seria uma ótima escolha, mas não deve vencer. In The Loop parece perdido. Parece...
Quem vence: Amor Sem Escalas
Tomara que não vença: Amor Sem Escalas... (pausa para risos involuntários) eu me divirto...
Torço para: Preciosa ou Distrito 9
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-Roteiro Original
Eis os Indicados:
-Bastardos Inglórios
-Guerra ao Terror
-Up
-O Mensageiro
-Um Homem Sério
Dois grandes filmes/roteiro duelam aqui. De um lado, Bastardos Inglórios, de outro, Guerra ao Terror. Creio que o primeiro tenha um pouco mais de chances, mas Guerra ao Terror pode levar, já que não deve levar o prêmio principal. Porém, temos que levar em conta que Quentin Tarantino não levará nada, e um prêmio aqui seria uma boa consolação. É claro que os Coen são sempre ótimas escolhas, mas premiá-los seria injusto com outros que merecem mais. Up merece mais que muita gente, mas não tem grandes chances, mas não se surpreenda se um risonho roteirista da Pixar subir no palco para agradecer. O Mensageiro parece azarão.
Quem vence: Bastardos Inglórios
Tomara que não vença: O Mensageiro
Torço para: Todos são bons, mas Tarantino é Tarantino...
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É isso pessoal, amanhã tem mais...
E como é bom retornar...

Explicações

Há mais ou menos uma semana não posto algo aqui no blog. Motivo: meu notebock estragou. O "querido" resolveu dar uma de "João-sem-braço" e me deixou na mão a uma semana do Oscar. Resultado? Não consegui terminar minhas apostas e tudo atrasou. Meu TOP 20 da década atrasou... As críticas atrasaram... Tudo atrasou... Tanta data pra estragar e ele resolve me deixar na mão logo nessa semana? Creio que amanhã ou domingo, já estarei com um novo notebock, e assim, continuarei com força total, nem sairei de casa, só escreverei e escreverei. Colocarei tudo em dia, e tentarei postar todas as minhas postagens num só dia. Peço desculpas e que entendam. Não há pessoa no mundo mais triste e com raiva do que eu... (momento "quase-emo"). Rezo para que antes da cerimônia de entrega dos Oscar eu esteja aqui, dividindo opiniões e acompanhando a maior festa do cinema com vocês.
Saudades...
Matheus Pereira

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