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Emmy 2013 - Apostas

Emmy 2013 - Apostas


Melhor Série – Drama

Breaking Bad – AMC
Downton Abbey – PBS/ITV
Game of Thrones – HBO
Homeland – Showtime
House of Cards – Netflix
Mad Men – AMC

Vence: Breaking Bad
Merece: Breaking Bad
Meu voto: House of Cards

Breaking Bad é minha série favorita e ela merece há muito tempo o Emmy na categoria principal, assim, caso ganhe, será merecido. Caso eu votasse, porém, deveria seguir o que considero melhor, e a primeira temporada de House of Cards foi melhor que a primeira parte da quinta temporada de Breaking Bad. Isso, claro, não quer dizer que a série novata é melhor que a veterana, mas apenas que teve um ano melhor. Este último ano, aliás, foi excelente. Todas as indicadas tiveram grandes temporadas. A terceira de Game of Thrones foi a melhor da série até aqui e caso ganhe não será algo ruim. A segunda de Homeland eleva a série e consegue ser melhor que a primeira. Downton Abbey teve uma terceira temporada regular, mas não tem chance – e não merece – vencer de Breaking Bad e House of Cards, por exemplo.

Melhor Ator – Drama

Hugh Boneville por Downton Abbey – PBS/ITV
Bryan Cranston por Breaking Bad – AMC
Jeff Daniels por The Newsroom – HBO
Jon Hamm por Mad Men – AMC
Damian Lewis por Homeland – Showtime
Kevin Spacey por House of Cards – Netflix

Vence: Bryan Cranston por Breaking Bad ou Kevin Spacey por House of Cards
Merece: Bryan Cranston merece todos os prêmios possíveis, mas já levou o prêmio três vezes e Kevin Spacey está fantástico em House of Cards. Então: Spacey.
Meu voto: Kevin Spacey

Acho difícil a Academia dar um quarto Emmy para Cranston, principalmente se pensarmos que ano que vem ele já é um dos favoritos pelos episódios derradeiros de Breaking Bad. De qualquer jeito, Cranston tem o tipo de atuação que não se pode ignorar. Spacey talvez se beneficie disso. Acho muito difícil, portanto, que Damian Lewis ganhe o prêmio novamente, não com Cranston e Spacey na corrida. Jeff Daniels e The Newsroom são excelentes, mas não merecem vencer com esta concorrência.

Melhor Atriz – Drama

Connie Britton por Nashville – ABC
Claire Danes por Homeland – Showtime
Michelle Dockery por Downton Abbey – PBS/ITV
Vera Farmiga por Bates Motel – A&E
Elizabeth Moss por Mad Men – AMC
Kerry Washington por Scandal – ABC
Robin Wright por House of Cards – Netflix

Vence: Claire Danes por Homeland
Merece: Danes
Meu voto: Danes. Quase um Bryan Cranston de saias. Quase.

Melhor Ator Coadjuvante – Drama

Bobby Cannavale por Boardwalk Empire – HBO
Jonathan Banks por Breaking Bad – AMC
Aaron Paul por Breaking Bad – AMC
Jim Carter por Downton Abbey – PBS/ITV
Peter Dinklage por Game of Thrones – HBO
Mandy Patinkin por Homeland – Showtime

Vence: Mandy Patinkin por Homeland
Merece: Jonathan Banks
Meu voto: Banks. Graças a ele Mike foi um dos melhores personagens de Breaking Bad.

É uma categoria difícil. Muitos acreditam na terceira vitória de Aaron Paul, mas acho difícil o ator chegar a esse “patamar”. Não com a chance de vencer ano que vem, pela pare final do último ano da série.

Melhor Atriz Coadjuvante – Drama

Anna Gunn por Breaking Bad – AMC
Maggie Smith por Downton Abbey – PBS/ITV
Emilia Clarke por Game of Thrones – HBO
Christine Baranski por The Good Wife – CBS
Morena Baccarin por Homeland – Showtime

Christine Hendricks por Mad Men – HBO

Vence: Anna Gunn por Breaking Bad
Merece: Gunn.
Meu voto: Gunn.

Talvez seja, finalmente, o ano de Anna Gunn. Maggie Smith só não merece porque já ganhou duas vezes consecutiva.

Melhor Direção – Drama

Boardwalk Empire (Tim Van Patten) – Margate Sands – HBO
Breaking Bad (Michelle MacLaren) – Gliding Over All – AMC
Downton Abbey (Jeremy Webb) – Episódio 4 – PBS/ITV
Homeland (Lesli Linka Glatter) – Q&A – Showtime
House Of Cards (David Fincher) – Episódio 1 – Netflix

Vence: David Fincher por House of Cards
Merece: Fincher e MacLaren
Meu voto:
Fincher.

O DGA – sindicato dos diretores – escolheu Rian Johnson como o melhor diretor de séries dramáticas do último ano por seu trabalho no quarto episódio de Breaking Bad 5.1. Já o Emmy escolheu Michelle MacLaren por seu trabalho no oitavo e último episódio. Já eu acho que o melhor diretor desta primeira parte foi George Mastras por aquele que é o melhor episódio dentre os oito: Dead Freight, o quinto. Van Patten venceu ano passado e Boardwalk Empire teve uma péssima terceira temporada. Linka Glatter compete por um excelente episódio e pode vencer. Mas a briga, creio, é entre Fincher e MacLaren. Vir do Cinema e ser respeitado e mais conhecido pelos colegas talvez ajude Fincher.

Melhor Roteiro – Drama

Breaking Bad (George Mastras) – Dead Freight – AMC
Breaking Bad (Thomas Schnauz) – Say My Name – AMC
Downton Abbey (Julian Fellowes) – Episódio 4 – PBS/ITV
Game of Thrones (David Benioff e D.B. Weiss) – The Rains Of Castamere – HBO
Homeland (Henry Bromell) – Q&A – Showtime

Vence: Q&A - Homeland
Merece: Dead Freight – Breaking Bad; The Rains Of Castamere – Game of Thrones e Q&A – Homeland.
Meu voto: The Rains of Castamere – Game of Thrones

São todos excelentes roteiros. Homeland pode levar a melhor, pois o roteirista do episódio faleceu recentemente, e pode rolar uma homenagem. Além disso, é um grande trabalho, merecedor do prêmio. Breaking Bad merece um nesta categoria há tempos. Mas nenhum gerou tanta comoção quanto o nono episódio de Game of Thrones.

Melhor Série – Comédia

30 Rock – NBC
The Big Bang Theory – CBS
Girls – HBO
Louie – FX
Veep – HBO
Modern Family – ABC

Vence: Modern Family
Meu voto: Louie

Modern Family teve sua pior temporada, mas a Academia não parece querer mudar o voto e dar o prêmio a outra série. 30 Rock por concorrer pela última temporada talvez surpreenda.

Melhor Ator – Comédia

Alec Badwin por 30 Rock – NBC
Jason Bateman por Arrested Development – Netflix
Louis C.K. por Louie – FX
Don Cheadle por House of Lies – Showtime
Matt LeBlanc por Episodes – Showtime
Jim Parsons por The Big Bang Theory – CBS

Vence: Louis C.K.
Meu voto: Louis C.K.

Se os votantes não têm coragem pra premiar Louie como a melhor série, ao menos como melhor ator Louie leva.

Melhor Atriz – Comédia

Laura Dern por Enlightened – HBO
Edie Falco por Nurse Jackie – Showtime
Tina Fey por 30 Rock – NBC
Julia Louis Dreyfus por Veep – HBO
Amy Poehler por Parks and Recreation – NBC
Lena Dunham por Girls – HBO

Vence: Julia Louis Dreyfus ou Tina Fey
Meu voto: Dreyfus.

Tina Fey talvez vença por ser a última temporada de 30 Rock.

Melhor Ator coadjuvante – Comédia

Adam Driver por Girls – HBO
Jesse Tyler Fergunson por Modern Family – ABC
Ed O’Neill por Modern Family – ABC
Ty Burrell por Modern Family – ABC
Bill Hader por Saturday Night Live – NBC
Tony Hale por Veep – HBO

Vence: Ty Burrel
Meu voto: Burrel.

Quem se importa com essa categoria? Enfim, Burrel deve levar por ser, simplesmente, o mais engraçado.

Melhor Atriz Coadjuvante

Mayim Bialik por The Big Bang Theory – CBS
Jane Lynch por Glee – Fox
Sofia Vergara por Modern Family – ABC
Julie Bowen por Modern Family – ABC
Merritt Wever por Nurse Jackie – Showtime
Jane Krakowski por 30 Rock – NBC
Anna Chlumsky por Veep – HBO

Vence: Sofia Vergara
Meu voto: Tanto faz, mas... Vergara.

Melhor Direção – Comédia

Girls (Lena Dunham) – On All Fours – HBO
Glee (Paris Barclay) – Diva – Fox
Louie (Louis CK) – New Year’s Eve – FX
Modern Family (Gail Mancuso) – Arrested – ABC
30 Rock (Beth McCarthy-Miller) – Hogcock!/Last Lunch – NBC

Vence: Louis C.K.
Meu voto: Louie.

Louis C.K. e Dunham comandam suas respectivas séries praticamente sozinhos. A diferença é que Louis é genial e Dunham está longe, mas muito longe disso. O pessoal de 30 Rock pode se beneficiar pelo mesmo motivo que pode beneficiá-los em todas as categorias: é o último ano do programa.

Melhor Roteiro – Comédia

Episodes (David Crane e Jeffrey Klarik) – Episódio 2×9 – Showtime
Louie (Louis CK e Pamela Adlon) – Daddy’s Girlfriend (Part 1) – FX
The Office (Greg Daniels) – Finale – NBC
30 Rock (Jack Burditt e Robert Carlock) Hogcock! – NBC
30 Rock (Tina Fey e Tracey Wigfield) – Last Lunch – NBC

Vence: 30 Rock
Meu voto: Louie

São muitos prêmios para Louis C.K. em uma noite só, então Louie não deve vencer aqui.

Behind the Candelabra e American Horror Story – Asylum devem dividir os prêmios de Minissérie/Filme completamente, ficando quase que empatados ao final. A categoria principal, de direção, roteiro e Ator devem ficar para Behind the Candelabra, e o resto para AHS – Asylum: Atriz, Ator coadjuvante e Atriz Coadjuvante.

A ideia é fazer um apanhado geral acerca dos principais lançamentos em DVD e Blu-Ray. Como estive afastado por um tempo e o blog ficou parado, é uma boa forma de fazer um levantamento dos últimos lançamentos. A ideia é começar com os lançamentos de Janeiro, Fevereiro e Março e depois continuar com os meses seguintes, sempre contemplando três meses em cada post.

Battleship - A Batalha dos Mares (Battleship) - Poster / Capa / CartazBattleship


Em toda a carreira como diretor, Peter Berg fez apenas uma coisa que ultrapassa o nível de "bom": o piloto de Friday Night Lights. Sim, um episódio de uma série de TV. No cinema o melhor trabalho é Hancock, que mesmo divertido, falha em vários pontos. O grande problema é que seus filmes empolgam mais em tese, em trailers, do que inteiros e à prova. Foi assim com O Reino, Hancock e este Battleship. Devo dizer que esperava uma boa diversão dessa bobagem envolvendo marinheiros e alienígenas. Os vídeos promocionais entregavam uma aventura divertida e bem feita. Temos apenas a parte técnica positiva, porque de resto pouco se salva. Taylor Kitsch até tem futuro, mas tem de escolher mais John Carters e menos Battleships. Quem achou, por exemplo, que Rihanna seria uma boa atriz. Cada segundo que aparece é de um constrangimento imenso.

 ParaNorman (ParaNorman) - Poster / Capa / CartazParaNorman


Uma animação, assim como qualquer outro filme, depende da atmosfera, do clima da história e do visual para funcionar. A pessoa que assiste precisa se envolver com o que está sendo contado na tela. Animações em stop-motion, por exemplo, se beneficiam imensamente da direção de arte. É um dos motivos pelos quais as obras de Tim Burton no formato sejam tão boas. E ParaNorman é mais um excelente exemplar desse estilo de animação. Com ótima direção de arte e o clima de Halloween, ParaNorman conta uma história simples, mas cativante, e ainda que perca grande parte da graça e do fôlego na metade final, vale muito a conferida.

Intocáveis (Intouchables) - Poster / Capa / CartazIntocáveis


O maior sucesso e o mais comercial dos exemplares do Cinema francês tem história simples, direção burocrática e um roteiro preguiçoso em certos momentos, mas a dupla central é cativante e, problemas à parte, Intocáveis é um ótimo drama. Omar Sy está excelente e François Cluzet tem uma performance incrível dentro das limitações impostas pelo personagem, e em uma versão americana a dupla poderia perfeitamente ser vivida pelo ótimo Idris Elba e Dustin Hoffman - este último, aliás, guarda semelhanças físicas gigantescas com Cluzet. O roteiro preguiçoso, porém, tem um final muito irregular perto da bela obra que vinha apresentando até ali.

Jeff e as Armações do Destino (Jeff Who Lives at Home) - Poster / Capa / CartazJeff e as Armações do Destino


De início Jeff e as Armações do Destino parece tentar alcançar grandes níveis filosóficos e metafóricos, mas com o passar do tempo podemos perceber que era realmente apenas impressão. É um bom filme, mas tem intenções demais. O elenco é excelente, a começar por Jason Segel, os irmãos diretores/roteiristas até fazem um bom trabalho na condução de sua história e de seus atores. Falta porém o elemento surpresa. O personagem especial, a reviravolta, aquela nítida sensação de estar vendo algo realmente novo. No final, que espera uma comédia pode se decepcionar, já que o longa não é tão engraçado; quem espera um drama, também pode ter as expectativas não correspondidas, pois como tal a obra não convence. É, enfim, um bom passatempo.

Marcados para Morrer (End of Watch) - Poster / Capa / CartazMarcados para Morrer


Marcados para Morrer se beneficiaria imensamente se fosse rodado de forma convencional. Evitaria, por exemplo, algumas incongruências visuais e as limitações que o estilo implica. No final das contas a história sempre vai importar mais do que o estilo empregado; e a história de Marcados para Morrer é boa. O formato empregado aqui funciona em alguns pontos - a urgência dos acontecimentos aumenta e tudo fica mais real e cru -, mas poderia muito bem ser descartado sem prejudicar o resultado final. Jake Gyllenhaal está excelente, mas é Michael Peña quem rouba a cena.



Os Infratores (Lawless) - Poster / Capa / CartazOs Infratores


A parceria entre John Hillcoat e Nick Cave rende bons frutos. Depois de Ghosts.. of the Civil Dead e A Proposta, um ótimo faroeste australiano, a dupla uniu forças para criar Os Infratores. E mais uma vez acertaram. Os Infratores tem roteiro enxuto, visual arrojado, direção segura e elenco afiado. Não há muita margem para o erro. É uma história à moda antiga, filmada com muito estilo e calma. Não há grandes cenas de ação, mas há, porém, um grande clima de tensão que precede o ótimo ato final. Os clichês estão lá - principalmente envolvendo a relação entre os irmãos -, mas não prejudicam o desenvolvimentos dos personagens em geral. É um ótimo filme, mas o melhor da curta carreira de Hillcoat segue sendo A Estrada.

Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter) - Poster / Capa / CartazAbraham Lincoln: Caçador de Vampiros


Timur Bekmambetov é um picareta. Alguns o chamaram de visionário depois de seu primeiro longa, Guardiões da Noite. Verdade seja dita: o filme é péssimo. Guardiões do Dia, continuação do primeiro filme, também é. O Procurado, com James McAvoy e Angelina Jolie, é o único que se salva na filmografia do diretor, mas ainda assim é uma grande bobagem. Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros é uma bagunça legítima; nada funciona. Da direção amadora de Bekmambetov ao roteiro adaptado pelo próprio autor do livro do qual o longa se inspira, nada parece ter uma sintonia, um equilíbrio. Até a fotografia, que chama atenção em alguns momentos, é carregada por cenas criadas em CGI. Nada se salva.

Frankenweenie (Frankenweenie) - Poster / Capa / CartazFrankenweenie


A melhor animação de Tim Burton - e um de seus melhores filmes - segue sendo A Noiva Cadáver, mas Frankenweenie tem seu charme. O único problema deste novo filme é o ritmo, que cai drasticamente na segunda metade. Começando com boas piadas e ótimas cenas, o longa se desenvolve muito bem, mas quando as coisas saem do controle para o personagem central - e me refiro ao garoto, e não ao cão - tudo fica muito clichê, cansativo e repetitivo. Em resumo, a melhor parte da obra é aquela retirada diretamente do curta homônimo dirigido por Burton em 1984; ou seja, quando o diretor resolve fugir daquilo que havia feito em 84 e cria novos personagens e acontecimentos - para transformar o curta em longa, afinal - a coisa sai um pouco do eixo. Como um todo, porém, é uma ótima animação.

O Homem da Máfia (Killing Them Softly) - Poster / Capa / CartazO Homem da Máfia


O Homem da Máfia consegue o que muitos filmes têm pretensão: ser importante, relevante. O novo filme de Andrew Dominik - do excelente O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford - conta uma história de violência, de criminosos e ladrões, mas consegue falar sobre política, economia e sociedade de uma forma que nem os dramas voltados para justamente para isso conseguem. Do início ao fim Dominik expressa aqui e ali suas opiniões e sua visão de mundo. É uma metáfora pessimista de tudo que se vive atualmente, principalmente nos Estados Unidos. A mensagem fica repetitiva às vezes, mas não empalidece por isso. Ao fim, O Homem da Máfia é uma obra importantíssima, pois é um retrato da sociedade na qual foi criado e lançado. É como todos os bons filmes que o Cinema concebe em diferentes épocas.

Argo (Argo) - Poster / Capa / CartazArgo


Argo é inteligente e divertido. Ágil e pensante. Ben Affleck, como diretor, já fizera isso tanto em Medo da Verdade quanto em Atração Perigosa, ambos ótimos filmes. Argo é, por exemplo, o primeiro filme em anos que merecia o Oscar de Melhor Filme. O Artista e O Discurso do Rei, por exemplo, são bons filmes, mas tinham concorrentes melhores em seus respectivos anos. Ben Affleck se sai muito bem tanto na direção dos atores quanto na parte precisamente técnica, e assim é uma pena que não tenha sido indicado na categoria de direção do último Oscar. O roteiro de Chris Terrio é lúdico e ágil, dando espaço para Affleck, o protagonista, e os brilhantes coadjuvantes - Bryan Cranston, John Goodman e Alan Arkin, entre outros.

007 - Operação Skyfall (Skyfall) - Poster / Capa / Cartaz
Skyfall

Skyfall é o melhor filme de 007. Ponto. E talvez o mais sério. Daniel Craig encarna o personagem como nunca e Sam Mendes traz para a série o seu estilo. Fotografia deslumbrante, Trilha Sonora excelente, vilão impecável. Não há margem para erros. É uma junção de diversas qualidades, o encontro de excelentes profissionais fazendo o melhor que podem. Sam Mendes, por exemplo, parece o diretor perfeito para comandar os filmes de James Bond. O diretor já unira seriedade e ação em outros filmes - os excelentes Estrada para Perdição e Soldado Anônimo - e tem em Skyfall mais um ponto alto na sua já brilhante carreira.

O Hobbit - Uma Jornada Inesperada (The Hobbit - An Unexpected Journey) - Poster / Capa / CartazO Hobbit - Uma Jornada Inesperada

Peter Jackson retorna à Terra Média, e ainda que esta volta não seja tão inesquecível como foi na trilogia original, a experiência é, sim, fantástica. É quase a mesma coisa que aconteceu com a nova trilogia da saga Star Wars: os novos filmes não tiveram o mesmo brilho que os originais, mas foram, ao contrário do que muito alegam, grandes filmes, principalmente o segundo e o terceiro. É impossível fazer a mesma coisa, construir o mesmo filme, repisar os mesmos passos. E talvez aí resida a grande diversão: não tentar fazer a mesma coisa, não tentar filmar o mesmo filme. George Lucas não fez isso e Peter Jackson também não. Não há o novo Han Solo na trilogia estelar, nem o novo Frodo ou o novo Aragorn na aventura da Terra Média. É uma nova história, com novos personagens e um clima totalmente diferente, ainda que lembre de vez em quando a soturnidade da Trilogia do Anel. A primeira parte da nova aventura foi excelente, esperemos pelas próximas visitas à Terra Média.

Amor (Amour) - Poster / Capa / CartazAmor


Michael Haneke tem um Cinema difícil. É difícil acompanhar suas histórias, seu estilo. De Caché a Violência Gratuita, de A Fita Branca a Amor; todos excelentes filmes, mas todos inegavelmente "difíceis". É preciso calma e uma mente aberta para assistir suas obras. Violência Gratuita - original e refilmagem - brincam com os nervos do espectador, Amor já não é indicado para os mais depressivos. Atendo-se ao apartamento de um casal de idosos, Haneke conta a história de duas pessoas que se amam. Isso já basta para completar a sinopse de Amor. Através de longos planos silenciosos - como já é de praxe no Cinema do diretor - Haneke mostra o dia a dia de um casal de idosos, marido e mulher, e como o amor deles perdura frente às adversidades do destino. É lindo constatar onde aqueles dois apaixonados seres chegaram e imaginar o quanto já viveram juntos para ali estar. Triste porém, é encarar o destino que os abraça. E que irá abraçar a todos nós, mais cedo ou mais. A diferença será o amor que cada um terá por perto.

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