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Papo Rápido

Há uns dias atrás eu disse que mudanças ocorreriam no blog. E boas. E essas mudanças começam a surgir aos poucos. Ontem o Caio estreiou a seção Flashback, hoje estréio a nova seção do "Pipoca": Papo Rápido. Esta seção trás críticas rápidas, curtas e diretas sobre diversos filmes. Lançamentos em DVD, no Cinema e na TV serão comentados nesta nova seção. Como o nome já sugere, o papo é rápido, sem delongas ou críticas profundas, os filmes serão analisados de maneira sucinta mas sem faltar nada. A seção irá variar na quantidade de filmes, ou seja, um dia dois filmes serão comentandos, outro dia cinco filmes serão comentados e assim por diante. Varia pelo gosto do autor. Espero que gostem. E mais coisas ótimas estão por vir. Aguardem. Começa agora o Papo Rápido!
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Confesso que quando aluguei A Última Casa, achei que estava alugando mais um filme de terror repleto de clichês e sem criatividade nenhuma. Felizmente estava enganado. O filme não é nenhuma obra prima, mas é bem mais do que se espera. Trata-se da refilmagem do terror extremamente violento Aniversário Macabro, primeiro filme de Wes Craven (que posteriormente lançou A Hora do Pesadelo e Pânico). Os clichês estão lá. A violência está lá. Mas a diversão também está lá. Embora não seja um primor de originalidade, "A Última Casa" não é totalmente descerebrado. Um garoto conhece duas garotas. Uma delas está completando 17 anos. Os três vão para o quarto de hotel do garoto. Lá eles se drogam. De repente, três assassinos (parentes do garoto) chegam no quarto. Os três levam as garotas para a floresta e as matam. Ou quase, pois a aniversariante chega em sua casa. Os três bandidos, por coincidência, pedem abrigo justamente na casa da vítima que completara 17 anos. Os pais não demoram para descobrir e armam um violenta surpresa para os bandidos. Sentimos pena e raiva quando os assassinos maltratam as adolescentes, e aqui há uma das maiores e mais chocantes cenas de estupro do cinema. Cenas de violência arrepiam. Mas quando os assassinos são as vítimas e apanham como animais, sentimos prazer, sentimos algo bom. Talvez seja o instinto da justiça. Talvez seja o instinto natural do homem. Talvez seja porque todos gostam de ver marginais apanharem. O filme é muito bem dirigido por Dennis Iliadis. As cenas de violência são gráficas e dirigidas de maneira que não as torne explícitas, mas chocantes. Até mesmo a repugnante cena de estupro é muito bem dirigida, pois Iliadis opta por desviar a câmera para imagens perturbadoras, mas muito bem escolhidas, mas mesmo assim não deixa de mostrar a cena de perto. A direção é menos do que um filme dramático bom, mas é bem mais do que um simples filme de horror. Tecnicamente excelente e narrativamente mediano, A Última Casa se destaca no meio de tanta coisa ruim.

Nota: 6,5
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Este cresce a cada dia. A cada dia este brilhante filme fica mais famoso, mais poderoso e cada vez mais perto das principais premiações. Por mais que a sua estréia ocorrera muito antes das premiações, Guerra ao Terror têm muitas chances de figurar entre os melhores. Aparecendo de mansinho, conquistando ao poucos e sendo um dos mais citados em listas e apostas, este filme foi incrivelmente lançado diretamente em DVD aqui no país. Erro o qual sua distribuidora aqui no país se arrependera amargamente. Imagine se o filme recebe indicações ao Oscar e/ou Globo de Ouro e nem fora lançado no cinema, não podendo assim, faturar. O filme conta a história de um grupo de soldados, que estão prestes a retornar para suas casas. Mas os últimos dias parecem ser intermináveis devido as constantes ocorrências de bombas. Acompanhamos os últimos dias dos soldados pouco a pouco, dia a dia, bomba a bomba. Dirigido brilhantemente por Kathryn Bigelow de forma semi-documental e amparada pela excelente fotografia, "Guerra ao Terror" consegue exceder expectativas. O roteiro inteligente e equilibrado, as excelentes atuações (destaque para Jeremy Renner) e a montagem perfeita chamam atenção e fazem de Guerra ao Terror uma das melhores obras cinematográficas do ano. Tenso e tecnicamente impecável, "Guerra..." faz o espectador soar frio cada vez que uma bomba e desarmada. Com participações especiais de luxo e subjetividades inteligentes ("A guerra é um droga", uma frase extremamente subjetiva se pensada após o término do filme) Guerra ao Terror merece ser assistido. Pena que não fora lançado nos cinema, faria um bom sucesso (e irá fazer muito, porém, em DVD) com certeza.

Nota: 9,0

Matheus Pereira

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