Blogger Templates by Blogcrowds

FLASHBACK - "O Albergue"

Estou estreando hoje no PIPOCA a sessão “Flashback”. Aqui, serão postadas críticas de filmes antigos, que não sejam lançamentos, de todos os gêneros, classificações e anos de lançamento. E, para começar, um filme do meu gênero preferido (o terror), e que eu criei coragem para assistir nesse fim de semana, em pleno 31 de outubro: “O Albergue”. Confira:



Se existe um terror comentado à exaustão, esse é “O Albergue”, filme que eu até então não tive a curiosidade/oportunidade/coragem para assistir. E confesso, me arrependo bastante de não ter visto antes, na época em que eu não era tão crítico.
Digo isso porque, se eu tivesse visto esse filme antes, teria gostado, o que não aconteceu agora. Eli Roth é um ótimo diretor, e “Cabana do Inferno” é um terror maravilhoso, que, apesar do baixo orçamento, é dotado de um grandioso senso estético, que dá ao filme um charme trash. Mas admito que Roth errou a mão em seu segundo longa.
“O Albergue” começa com aquela sensação de “Esse é mesmo um filme de terror?”, e permanece nesse clima de comédia pastelão adolescente até a metade da fita, quando a trama finalmente começa a fazer sentido e as mortes começam a rolar. Na teoria, isso seria bom, pois daria tempo de desenvolver melhor os personagens. Mas o que Eli faz é torná-los apenas três caras chatos, sem noção, e viciados em sexo e drogas. Na minha humilde opinião, um bom filme de terror deve seguir da seguinte maneira: faça os fãs gostarem dos personagens e depois mate-os brutalmente. No caso de “O Albergue”, parece que Eli seguiu o caminho “detone os personagens e não os mate”.
A única ressalva do filme são mesmo as mortes. São tão ridículas, sem sentido, e tão cheias de órgãos expostos e sangue falso, vômitos, pus e outros fluidos jorrando para todo lado que o filme acaba sendo até bastante divertido. Outra qualidade é que a trama não é entregue de mão beijada ao espectador. As respostas são dadas as poucos, mas é preciso pensar um pouco para chegar a alguma conclusão.
E, caso você ainda não tenha assistido ao filme, não se decepcione com o final. Eu também queria que aquele carinha morresse...

Nota: 5

Caio Falcão

0 comentários:

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial