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Especial Oscar 2015 - Melhor Atriz

Especial Oscar 2015
Melhor Atriz

Para Sempre Alice é um bom filme. Competente na mensagem que deseja passar, o drama entretém o público, faz algumas questões interessantes, mas não exige demais do espectador. É um drama comum cuja maior e melhor qualidade é a performance impecável da protagonista. Julianne Moore, que já merece o Oscar há muito tempo, chega com o pé na porta para deixar qualquer concorrente para trás. Será uma das maiores - e mais aceitáveis - barbadas da noite.

Melhor momento em cena: Alice caminha e se perde em sua própria casa enquanto busca chegar em um local específico. 

David Fincher já mostrou que gosta de dirigir personagens femininas fortes. Em Garota Exemplar, Fincher e Rosmund Pike surpreendem ao trazer um personagem absolutamente complexo, cheio de camadas. Pike alterna sua abordagem, e consequentemente sua atuação, conforme a trama progride. Num emaranhado de reviravoltas e de um ótimo suspense, Pike é uma das melhores coisas de um filme brilhante que, infelizmente, ficou de fora das principais categorias do Oscar.

Melhor momento em cena: A "garota exemplar" faz algo na cama que surpreende o sujeito que a acompanha e o espectador, que fica perplexo.

Marion Cotillard É o filme que protagoniza. Dois Dias, Uma Noite é um excelente drama naturalista dos irmãos Dardenne que traz a atriz em uma atuação hipnotizante. Vencendo a própria vulnerabilidade para reverter uma situação aparentemente irreversível, sua personagem emociona e surpreende pela determinação. Sua atuação sintetiza o próprio projeto dos irmãos Dardenne: aparentemente simples, filme e atuação escondem infinitas leituras e detalhes. Depois de um ano brilhante (a atriz também aparece em Era um vez em Nova York), Cotillard conquista uma merecida indicação ao Oscar.

Melhor momento em cena: ao receber um telefonema, vimos a reação de sua personagem enquanto esta ouve más notícias vindas do outro lado da linha.

Reese Whiterspoon tenta, mas não consegue salvar Livre do fracasso. A atriz, que já venceu o Oscar, não precisa provar para mais ninguém o seu talento. O problema é que, por mais que brilhe sozinha, o projeto não acompanha a qualidade de seu trabalho. Livre é um projeto cheio de equívocos que acabam por prejudicar a atriz. Sua atuação não deixa de ser merecida, mas é uma pena que tenha sido por um filme como este. 

Melhor momento em cena: sozinha em um quatro de hotel, sua personagem tenta levantar e carregar uma mochila.

Felicity Jones é, ao lado da trilha sonora, a única coisa que realmente funciona em A Teoria de Tudo. No papel da esposa dedicada, Jones praticamente rouba o filme para si. Sem contar com o artifício da deficiência física, Jones realmente emociona. Ainda assim, sua indicação não é justificada; A Teoria de Tudo é um filme fraco e outras atrizes mereciam uma indicação. Amy Adams, por exemplo, está ótima em Grandes Olhos, o melhor live-action de Tim Burton em muito tempo.

Melhor momento em cena: [SPOILER] com pouquíssimas palavras e basicamente através do olhar - e por ter anos de convivência com Stephen -, Jane percebe o fim de uma longa história.

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