Daniel Day-Lewis é um dos melhores atores vivos. Talvez o
melhor. A Time, famosíssima revista
americana, concorda. Na edição de novembro, Lewis foi capa da publicação com a
seguinte frase acompanhando a imagem: “O Maior ator do Mundo”. A indicação ao Oscar
até então era certa, mas a vitória ainda era uma dúvida. A revista foi
publicada e a campanha do ator tomou grandes proporções. O favoritismo ficou
ainda mais evidente e desde então Lewis reina absoluto como favorito ao Oscar.
Será o terceiro do ator. Nesse ritmo, em mais alguns anos ele pode vencer o
quarto, o quinto. A Time, portanto,
não exagerou na conjectura.
Hugh Jackman não precisa de Oscar. O público o adora, os
críticos também e todos falam bem do sujeito. De qualquer forma, parece que agora
o ator receberá uma indicação. Les
Misérables é a obra que promete lhe conceder tal regalia. Há semanas atrás o
nome mais comentado do elenco do musical de Tom Hooper era Anne Hathaway; hoje,
porém, é Jackman quem ganha espaço nas apostas. Hugh provavelmente vencerá o
Globo de Ouro no segmento das comédias e musicais e fechará a caminhada com uma
merecida indicação ao Oscar.
John Hawkes é um ator que gosto muito. Desde seu papel de
destaque na fantástica série Deadwood o
sujeito mostra seu talento e suas escolhas cuidadosas para com os papeis que
interpreta. Seu trabalho em Inverno da
Alma foi agraciado com uma indicação ao Oscar e desde então continuou se
envolvendo em projetos independentes (sua atuação é a melhor coisa do mediano Martha Marcy May Marlene) ou pequenas
participações (o ator pode ser visto em Lincoln),
e agora parece rumar para sua segunda indicação ao maior prêmio do Cinema por
seu trabalho em As Sessões.
Denzel Washington é um ótimo ator, mas a Academia tende a
superestimá-lo algumas vezes. É difícil entender, por exemplo, seu Oscar de
Melhor Ator por Dia de Treinamento. É
muito provável que o sujeito receba mais uma indicação sem realmente merecer
tal regalo. Sua atuação no bom O Voo não
passa do correto, do adequado. É um bom trabalho, claro, mas é uma atuação
corretinha em um filme corretinho com ânsia de ser maior. Parece que Robert
Zemmeckis quis ser muito adulto depois de três animações, todas melhores que
este simples drama. E pensar que Joaquin Phoenix pode ficar de fora da disputa...
Joaquin Phoenix resolveu ser polêmico na metade do caminho e
praticamente assinou o próprio testamento. Muitos dizem que ele não será
indicado (as atenções se voltaram para o colega Philip Seymour Hoffman), já que
o ator desdenhou o Oscar e a temporada de premiações; eu, porém, acredito que a
Academia deixará isso de lado e nomeará o sujeito. Os membros votantes precisam
deixar o orgulho de lado e fazer aquilo que se deve (várias associações e
círculos de críticos apontaram Phoenix como o melhor – ou um dos melhores – do
ano; seria incoerente, portanto, não indicá-lo).
Quem pode entrar: Bradley Cooper por Silver Linings Playbook
Quem merecia uma vaga: Jack Black, por sua brilhante atuação
em Bernie.
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