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Os últimos...

Os últimos! Esta nova seção abrange os últimos filmes assistidos. As críticas são curtas e mais diretas, são breves comentários sobre os últimos filmes assistidos. Comentarei sobre vários filmes, de diferentes épocas. Não irei parar com as críticas completas, é que ás vezes uma crítica completa para determinado filme fica inviável, seja por merecimento (existem filmes que nem merecem comentários), seja porque o tempo é curto ou a analise profunda, ás vezes, torna-se complicada. Então, vamos lá.
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Toy Story 3


É incrível como personagens criados digitalmente possam emocionar tanto. É incrível como os olhos de um boneco possam passar tanta verdade, tanto amor. É incrível, também, como a Pixar é tão perfeita. Não tenho medo de usar essa palavra, afinal, não há outra que possa definir tão bem o estúdio. Depois de fortes emoções nos dois primeiros capítulos da saga, chega agora o capítulo final dessa história que já entrou para história do cinema. Original e capaz de renovar-se a cada momento, Toy Story arranca gargalhadas e lágrimas na mesma medida. Tecnicamente excelente (como sempre) e com um roteiro digno de eufóricos aplausos, Toy Story 3 não só é o melhor da trilogia como um dos melhores filmes da Pixar, o que o leva diretamente a ser uma das melhores animações da história.

Nota: 10,0

Kick-Ass

Todos os anos um filme deliciosamente original e diferente estreia. Um filme bem humorado, ousado e sem medo. O filme torna-se ainda melhor quando une violência, palavrões e cérebro. Kick-Ass é um desses filmes. E quando o chamo de diferente ou ousado, estou chamando de ousado mesmo. Afinal, colocar um menininha de dez anos levando tiros no peito, falando sete palavrões a cada dez palavras, arrancando membros e apanhando de marmanjo não é muito comum. A história do rapaz que decide comprar uma roupa ridícula e ser o heroi da vida real sem ter poderes ou treinamento algum é sensacional e nutre uma forte identificação com o público. Unindo realidade e absurdos com inteligência, Kick-Ass impressiona, diverte, faz rir, faz vibrar, faz pensar e acima de tudo faz lembrar que nem tudo está perdido, e volta e meia alguém inteligente faz alguma coisa que presta.

Nota: 9,0







A Caixa

Richard Kelly era uma promessa. Foi lançado à categoria cult rapidamente. Foi do estrelato ao fundo do posso com apenas dois (!) filmes! Algo parecido aconteceu com M. Night Shyamalan, só que o indiano levou uns sete filmes para se afundar. Toda a fama cult e a originalidade de Kelly caíram por terra com o confuso e ridículo Southland Tales. Kelly até que ganhou (ao menos comigo) um pouquinho do respeito com o razoável A Caixa. Filme estrelado por Cameron Diaz e com ótima premissa: um homem assustador aparece de repente na vida de um casal e lhes dá uma caixa. Em tal caixa há um botão vermelho. A proposta: se você apertar tal botão, alguém que você não conhece irá morrer e você ganhará um milhão de dólares. Mas não para por aí. Kelly investe em várias subtramas e em mistérios de doer a cabeça, mas no final, tudo se resolve. Ainda que tudo não se explique muito bem, vale pela história, pela premissa, pelo interessante ciclo. Faltou apenas um roteiro mais cuidado. Potencial tinha.

Obs.: O filme se baseia em um episódio da série Além da Imaginação, que por sua vez, foi escrito pelo gênio Richard Matheson.

Nota: 7,0


[REC] 2

Quando uma ideia dá muito certo, sinto felicidade e tristeza na mesma medida. Felicidade por presenciar uma boa ideia na tela, e tristeza por saber que aquela ótima ideia vai ser "violentada" em incontáveis continuações. Mas ás vezes isso não acontece, e vejam só, o espanhol REC é a exceção da regra. [REC] 2 investe em novas e ousadas ideias e repete o suspense/terror claustrofóbico do primeiro. Esta continuação prova, definitivamente, que a melhor fonte de horror é mesmo, fora dos Estados Unidos. Os melhores exemplares do gênero chegam dos orientais, dos espanhois, mas dificilmente estão chegando dos americanos, que ultimamente só copiam. Aqui temos um explicação mais concreta do que aconteceu no prédio. Muitos podem achar uma bobagem, um absurdo, e até achar que a história perdeu a graça depois da explicação, mas pra mim, nada disso aconteceu. O filme ficou ainda mais assustador depois a explicação. Prepare-se para muita diversão e bons sustos. Prepare-se, também, para mais duas continuações já encomendadas. Tomara que não estraguem a ideia agora, depois de dois ótimos filmes.

Nota: 8,5

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