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As Melhores Séries do Ano

O Pipoca Net é um blog sobre Cinema. Ponto. Mas o autor deste singelo blog gosta muito de séries; assim, compilei uma pequena lista com as séries que considero as melhores do ano.

01º - Breaking Bad

Breaking Bad é, ao lado da finada Six Feet Under, minha série favorita. Bryan Cranston é um monstro e os três Emmy consecutivos de Melhor Ator que recebeu são mais do que justos. Walter White é o personagem com o melhor arco dramático dos últimos anos e seu pupilo, Jesse Pinkman (Aaron Paul, excelente), é uma das mais trágicas figuras da TV. O criador Vince Gilligan guiou o programa de forma magistral, conduzindo uma história profunda e coesa, aliado a uma brilhante equipe de diretores e roteiristas. Não há (repito: não há!) um episódio ruim. Há, obviamente, episódios magníficos e outros "apenas" excelentes, mas todos mantêm um nível acima da média. Com uma das melhores fotografias da temporada e uma season finale simplesmente perfeita, Breaking Bad é, sem pensar duas vezes, não só a melhor do ano, mas a melhor série da atualidade, dos últimos anos.

02º - Game of Thrones

Não comparemos Game of Thrones com Senhor dos Anéis. Não espalhemos por aí frases do tipo "Game of Thrones é o Senhor dos Anéis da televisão". Vamos com calma. A série épica da HBO é fabulosa, mas estamos na primeira temporada e compará-la a algo tão grandioso e irretocável é exagero e absurdo. Pode-se dizer que o roteiro é ótimo e a parte técnica irrepreensível. É divertida e emocionante. Em dez episódios, Game of Thrones tomou a televisão para si. Ensinou muita gente a fazer um bom épico e a construir uma boa e corajosa história. Passou por cima de qualquer preconceito contra produções televisivas, quebrando barreiras e provando que, com pessoas certas no comando e um canal disposto a qualquer coisa, - quase - tudo é possível. A nível cinematográfico - narrativa e tecnicamente falando -, Game of Thrones veio para ficar.


03º - Fringe

Fringe pode ter suas idas e vindas absurdas na narrativa (temas trabalhados em temporadas anteriores, mas que são deixados de lado na temporada seguinte), pode ter alguns efeitos especiais medianos (é uma série da TV aberta, afinal) e uma mitologia que parece interminável. Mas o fato é que são justamente essas idas e vindas, esses efeitos e essa mitologia que fazem de Fringe uma grande série. Anna Torv, Joshua Jackson e, principalmente, John Noble compõem um trio carismático e adorável pra qualquer fã de ficção científica. A esperta heroína, o heroi e o cientista louco são os pontos principais do programa mais inteligente da TV aberta (e fechada, vamos lá...). É clichê e talvez exagerado alegar isso? Talvez; mas o fato é que elogiar Fringe é delicioso. Divertida e propiciando vários debates e teorias, a série se renova de tempos em tempos e surpreende a cada temporada.

04º - American Horror Story

Elogiar American Horror Story nos seus primeiros episódios era perigoso. A maioria bradava que Ryan Murphy perdera a cabeça e entregara o programa mais "sem noção" do ano. Esquisito e "brega" eram adjetivos constantes. Hoje a série ganhou um precipitado ar cult e é elogiada pela mesma maioria que a criticava anteriormente. Eu gosto de dizer que fui fisgado pelo programa logo no piloto, dirigido por Murphy. Gosto de ver que agora todos se dobram pela interessante mitologia criada pelo pai de Glee (...) e que toda a "cafonice" virou originalidade. A temporada acabou ainda esta semana, com um ótimo episódio final, que encerra o arco deste ano de maneira coerente e competente, abrindo bons caminhos para a próxima temporada. Uma coisa é fato: nunca vi uma casa tão assobrada quanto essa! Uma pousada de espíritos!




05º - The Killing

The Killing era uma grande promessa do canal AMC (mesmo de Mad Men e Breaking Bad), assim, não deixa de ser triste constatar que a série decepcionou a grande maioria do público. Dedicando toda a sua temporada à investigação do assassinato de Rosie Larsen, a season finale do programa nada respondeu, ainda deixando um gancho para a segunda temporada. Presumia-se que o assassinato da jovem Rosie seria solucionado e que, na segunda temporada, outro caso seria investigado. Quase tudo aí é verdade. Realmente teremos outro crime na segunda temporada, mas o mistério envolvendo Larsen ficou para ser desvendado apenas no próximo ano. É um tanto frustrante? É; mas não podemos criticar todo o brilhante trabalho realizado desde o início da série. Os produtores e roteiristas do programa nos enganaram. Claro! Forçar a audiência a voltar no segundo ano é um ato de covardia e desespero; desespero este infundado, já que a série tinha boa aceitação entre o público e a crítica. Aconteceu que tudo ficou com um ar arrastado; as pessoas enchiam a boca para falar que o programa era um grande engodo sem fim. Opiniões são opiniões. Considero o roteiro excelente e todo o clima (a chuvosa Seattle é o plano de fundo perfeito) fantástico. Resquícios da antiga Twin Peaks serão achados, mas compará-las é um exercício fútil. São séries diferentes feitas em épocas diferentes. Qual é a melhor? Fica a gosto do freguês.

As outras séries do ano:

06º Modern Family (A melhor comédia da televisão. Sem mais.)

07º Justified (Timothy Olyphant é um ótimo ator e seu Raylan Givens é um dos melhores personagens masculinos da atualidade).

08º Community (A série que se reinventa a cada episódio).

09º Homeland (A queridinha do ano merece os elogios a ela relegados).

10º Boardwalk Empire (Inferior à primeira temporada, e irregular em alguns pontos, mas ainda assim excelente).

Matheus Pereira

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