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Os Melhores Filmes com Philip Seymour Hoffman



A idéia é fazer uma média entre a qualidade do filme e a importância da atuação do ator. No caso de Philip Seymour Hoffman, existem vários excelentes filmes, mas com participações pequenas do ator. Quase Famosos é fantástico, assim como Boogie Nights, mas a participação de Hoffman nestes filmes não é tão incisiva como nos longas selecionados abaixo.

Enfim, essa é uma forma de relembrar este que foi um dos melhores atores dos últimos tempos. Sem exageros. 

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O papel de Hoffman em Magnólia não é muito grande, mas é um dos principais dentro da galeria de personagens criada por Paul Thomas Anderson. Hoffman encarna aqui aquele que talvez seja a ponte entre o filme e os espectadores, já que não tem sua história contada com detalhes, mas assiste à distância o que acontece com aqueles cujas histórias são aprofundadas dentro das 3 horas de duração do longa. Hoffman, assim como na parceria anterior com Anderson, Boogie Nights, interpreta um personagem sensível, aparentemente frágil, e que rouba a cena cada vez que aparece.

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O que um ator como Hoffman pode fazer com um texto de Charlie Kaufman? O resultado é este belíssimo Sinédoque, Nova York. Ancorado basicamente no texto de Kaufman e na atuação de Hoffman, o filme é um labirinto e ideias geniais e personagens interessantes. Além da boa filosofia e do fator “estranho” típico de Kaufman. Talvez seja o mais próximo que teremos de Hoffman no teatro. Aqueles que não tiveram a oportunidade de vê-lo nos palcos, podem imaginar a experiência assistindo este brilhante longa.

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Contracenar frente a frente com Meryl Streep interpretando o complicado texto de John Patrick Shanley e se sobressair é a prova definitiva do talento do ator. Não há dúvida, enfim, que Philip Seymour Hoffman se tornava finalmente um dos melhores de seu tempo. Um Oscar na estante, uma filmografia impecável e um futuro promissor. Em uma de suas melhores interpretações, Hoffman é indicado mais uma vez ao prêmio da Academia, desta vez como coadjuvante. Ver Hoffman e Streep, dois monstros, atuando juntos, apenas os dois, com diálogos afiados e uma tensão crescente é algo que fica para a história.


O único Oscar da carreira de Philip Hoffman veio de Capote, drama de Bennet Miller (que voltaria a dirigi-lo no excelente Moneyball) que acompanha o período “A Sangue Frio” de Truman Capote. Sumindo dentro do personagem, o ator adota a voz e os maneirismos do escritor e entrega aquela típica atuação irrepreensível, como a de Daniel Day-Lewis em Sangue Negro ou Robert De Niro em Touro Indomável. É o que alguns chamam de atuação mediúnica. Outros chamam de puro talento.

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Mais uma vez sob o comando de Paul Thomas Anderson, Hoffman conquista mais uma indicação ao Oscar, além de diversos outros prêmios, incluindo a Coppa Volpi de Melhor Ator no Festival de Veneza. A Academia preferiu dar um segundo Oscar para Christoph Waltz ao invés de uma merecida segunda estatueta a Philip. Mas esse prêmio é apenas um detalhe. Nada se comparado ao que o ator faz em cena. O longa é cheio de momentos antológicos envolvendo seu personagem e o de Joaquin Phoenix, mas dois se sobressaem: um deles é o primeiro teste realizado pelo Mestre, onde o pupilo deve responder questões sem piscar os olhos; o outro, onde Hoffman brilha sozinho, é quando deve defender sua religião ante a um incrédulo inquisidor. Coisa de mestre.

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