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Os Melhores Filmes de Tim Burton



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A primeira parceria entre Tim Burton e Johnny Depp é também a melhor até aqui. Edward Mãos de Tesoura é a síntese perfeita do estilo de Burton e do que ele representa. Além de que Edward é o típico papel perfeito para Depp. Um dos filmes mais sentimentais de Burton – algo raro, já que o diretor se afasta das emoções na maioria das vezes –, este belo clássico fez parte da infância de muita gente e até hoje se mostra significativo. Os anos passaram e a mistura do mundo escuro de Edward com o universo colorido da família adotiva não se tornou datada. Muito se vale pela direção de arte e os figurinos que deram um toque atemporal ao longa. Também pudera. A história de amor e superação vista no filme é conhecida da plateia, e não tem tempo ou espaço definida. A trilha de Danny Elfman, compositor recorrente na filmografia do diretor, completa o pacote com o tom de fábula triste que viria a se tornar uma marca registrada do cineasta único que é Tim Burton.

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Qual seria o resultado da união entre Tim Burton e o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, um dos melhores no que faz? A resposta é este absolutamente lindo A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça.Goste ou não do filme, aprove ou não o roteiro, o fato é que, esteticamente, o filme é perfeito, um dos mais caprichados de Burton. A fotografia de Lubezki investe nos tons sépia e em paletas dessaturadas, além, claro, de revelar um mundo completamente colorido e distante da morbidez de Sleepy Hollow cada vez que visita a infância do jovem Ichabod Crane. Reprisando mais uma vez a parceria com Johnny Depp, o diretor investe novamente no típico universo que adora abordar. Numa releitura da velha lenda do cavaleiro sem cabeça, Burton alia violência – e uma dose certa de sangue – com o velho humor negro. O que fica é um longa divertido, envolvente e que marca um ponto alto na carreira da dupla Burton-Depp.


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Tim Burton deixa a escuridão – e Johnny Depp – para trás, mas não larga a mão das fábulas. Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas é um filme alegre, colorido, mas não deixa a melancolia de lado. Investindo novamente nas relações entre os personagens e numa dose considerável de emoção, Burton se mostra à vontade no universo de Peixe Grande e seus personagens estranhos. Ewan McGregor parece ter entendido o estilo do diretor e se mostra à vontade como o protagonista dessa história cheia de simbolismos e mensagens. Tem a história de amor, a relação entre pai e filho, as descobertas, as surpresas, as lições de vida e, claro, a direção de arte. E os figurinos. E a fotografia também. Não há filme de Tim Burton que decepcione nesse quesito. Mas isso não é o mais importante da história, os personagens são, e os vistos aqui são alguns dos melhores que o diretor levou às telas.

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Tim Burton já se envolvera com stop-motion anteriormente, mas até então não havia dirigido nenhuma. Se em O Estranho Mundo de Jack Burton emprestara o estilo, em A Noiva Cadáver Burton imprime seu talento em cada frame. Johnny Depp e Helena Bonham Carter emprestam suas vozes aos adoráveis personagens e a curiosa história ganha vida através da música e do visual gótico. E o diretor não tem vergonha de até mesmo assustar as crianças e afugentar os adultos: uma das canções – que representa um dos melhores pontos do filme – fala, basicamente, que a nossa hora vai chegar, a morte virá, não importa quem somos. É uma das obras mais bacanas do cineasta e trás, ainda, além de todas as suas características, um pequeno cachorro-esqueleto que acompanha o protagonista onde quer que este vá. Pode não ser o melhor programa para as crianças, mas certamente é perfeito para os fãs do diretor.


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É curioso como todos os filmes de Tim Burton parecem perfeitos para o diretor. Até Alice no País das Maravilhas, uma história clássica e que conta com várias versões, tem o estilo característico do cineasta. Mais impressionante é o fato de uma biografia parecer ideal para Burton. Também pudera, já vida de Ed Wood e todas as histórias que o cercam parecem passagens dos filmes de Tim Burton. De todo modo, Ed Wood é uma obra mais acadêmica, menos chamativa e exagerada como Os Fantasmas se Divertem ou Marte Ataca. Na segunda parceria com Johnny Depp, Burton conta com a presença ilustre de Martin Landau e ainda com as presenças de Bill Murray e Sarah Jessica Parker. Mas não é só uma cinebiografia, é um conto de amor de fã para ídolo, uma história sensível para um homem que, bom ou não no que fazia, amava a profissão, ou melhor, a vida.



A idéia é fazer uma média entre a qualidade do filme e a importância da atuação do ator. No caso de Philip Seymour Hoffman, existem vários excelentes filmes, mas com participações pequenas do ator. Quase Famosos é fantástico, assim como Boogie Nights, mas a participação de Hoffman nestes filmes não é tão incisiva como nos longas selecionados abaixo.

Enfim, essa é uma forma de relembrar este que foi um dos melhores atores dos últimos tempos. Sem exageros. 

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O papel de Hoffman em Magnólia não é muito grande, mas é um dos principais dentro da galeria de personagens criada por Paul Thomas Anderson. Hoffman encarna aqui aquele que talvez seja a ponte entre o filme e os espectadores, já que não tem sua história contada com detalhes, mas assiste à distância o que acontece com aqueles cujas histórias são aprofundadas dentro das 3 horas de duração do longa. Hoffman, assim como na parceria anterior com Anderson, Boogie Nights, interpreta um personagem sensível, aparentemente frágil, e que rouba a cena cada vez que aparece.

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O que um ator como Hoffman pode fazer com um texto de Charlie Kaufman? O resultado é este belíssimo Sinédoque, Nova York. Ancorado basicamente no texto de Kaufman e na atuação de Hoffman, o filme é um labirinto e ideias geniais e personagens interessantes. Além da boa filosofia e do fator “estranho” típico de Kaufman. Talvez seja o mais próximo que teremos de Hoffman no teatro. Aqueles que não tiveram a oportunidade de vê-lo nos palcos, podem imaginar a experiência assistindo este brilhante longa.

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Contracenar frente a frente com Meryl Streep interpretando o complicado texto de John Patrick Shanley e se sobressair é a prova definitiva do talento do ator. Não há dúvida, enfim, que Philip Seymour Hoffman se tornava finalmente um dos melhores de seu tempo. Um Oscar na estante, uma filmografia impecável e um futuro promissor. Em uma de suas melhores interpretações, Hoffman é indicado mais uma vez ao prêmio da Academia, desta vez como coadjuvante. Ver Hoffman e Streep, dois monstros, atuando juntos, apenas os dois, com diálogos afiados e uma tensão crescente é algo que fica para a história.


O único Oscar da carreira de Philip Hoffman veio de Capote, drama de Bennet Miller (que voltaria a dirigi-lo no excelente Moneyball) que acompanha o período “A Sangue Frio” de Truman Capote. Sumindo dentro do personagem, o ator adota a voz e os maneirismos do escritor e entrega aquela típica atuação irrepreensível, como a de Daniel Day-Lewis em Sangue Negro ou Robert De Niro em Touro Indomável. É o que alguns chamam de atuação mediúnica. Outros chamam de puro talento.

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Mais uma vez sob o comando de Paul Thomas Anderson, Hoffman conquista mais uma indicação ao Oscar, além de diversos outros prêmios, incluindo a Coppa Volpi de Melhor Ator no Festival de Veneza. A Academia preferiu dar um segundo Oscar para Christoph Waltz ao invés de uma merecida segunda estatueta a Philip. Mas esse prêmio é apenas um detalhe. Nada se comparado ao que o ator faz em cena. O longa é cheio de momentos antológicos envolvendo seu personagem e o de Joaquin Phoenix, mas dois se sobressaem: um deles é o primeiro teste realizado pelo Mestre, onde o pupilo deve responder questões sem piscar os olhos; o outro, onde Hoffman brilha sozinho, é quando deve defender sua religião ante a um incrédulo inquisidor. Coisa de mestre.


Foram anunciados ontem os indicados ao Blog de Ouro 2014 - a Sétima Edição. Foi uma lista bem mais agradável que a do ano passado (reflexo de um ano melhor, talvez?), que trazia o supervalorizado Holy Motors entre os cinco indicados da categoria principal. Tudo bem que O Som ao Redor está longe de ser toda essa maravilha que muitos alardeiam (um bom filme, mas só), mas não incomoda sua presença em várias categorias principais (dentre elas Filmes e Direção). Talvez tenha rolado um certo bairrismo, um patriotismo ao incluir o longa de Kleber Mendonça Filho em categorias como Melhor Filme e Edição, mas o filme representa o bom ano que o Cinema Nacional teve.

No resumo da história algumas categorias acabaram sendo idênticas às minhas (a categoria de Roteiro Adaptado, por exemplo, conta com todos os meus indicados) outras, bem diferentes (na categoria de Melhor Filme, apenas um entrou na lista final). Mas a seleção conta com muita coisa boa - quase tudo, na verdade. A categoria de Melhor Ator está fantástica, mesmo com Hugh Jackman de fora (que teve dois desempenhos excelentes no ano, Os Miseráveis e Os Suspeitos) e a de Melhor Atriz também. 

O que houve de pior na seleção geral foi o quase total esquecimento de Antes da Meia-Noite, um dos grandes filmes de 2013. No mais, a lista elaborada pelos blogueiros está bem coerente e justa. Confira abaixo todos os indicados. Gravidade e O Mestre lideram com 9 nomeações cada.

MELHOR FILME
Amor
Gravidade
O Mestre
O Som ao Redor
Tabu

MELHOR DIREÇÃO
Alfonso Cuarón (Gravidade)
Kleber Mendonça Filho (O Som ao Redor)
Michael Haneke (Amor)
Miguel Gomes (Tabu)
Paul Thomas Anderson (O Mestre)

MELHOR ELENCO
Álbum de Família
Django Livre
O Lado Bom da Vida
O Mestre
Os Suspeitos

MELHOR ATRIZ

Adèle Exarchopoulos (Azul é a Cor Mais Quente)
Cate Blanchett (Blue Jasmine)
Emmanuelle Riva (Amor)
Jessica Chastain (A Hora Mais Escura)
Sandra Bullock (Gravidade)

MELHOR ATOR

Daniel Day-Lewis (Lincoln)
Joaquin Phoenix (O Mestre)
Mads Mikkelsen (A Caça)
Matthew McConaughey (Killer Joe – Matador de Aluguel)
Tom Hanks (Capitão Phillips)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Amy Adams (O Mestre)
Anne Hathaway (Os Miseráveis)
Helen Hunt (As Sessões)
Julia Roberts (Álbum de Família)
Léa Seydoux (Azul é a Cor Mais Quente)

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Barkhad Abdi (Capitão Phillips)
Christoph Waltz (Django Livre)
Jake Gyllenhaal (Os Suspeitos)
Leonardo DiCaprio (Django Livre)
Philip Seymour Hoffman (O Mestre)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Amor
Blue Jasmine
Django Livre
O Mestre
O Som ao Redor

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Antes da Meia-Noite
Azul é a Cor Mais Quente
Dentro da Casa
Killer Joe – Matador de Aluguel
O Lado Bom da Vida

MELHOR FILME NACIONAL

Elena
Faroeste Caboclo
O Que Se Move
O Som ao Redor
Tatuagem

MELHOR DOCUMENTÁRIO

Crazy Horse
Doméstica
Dossiê Jango
Elena
Marina Abramovic – Artista Presente

MELHOR ANIMAÇÃO

Contos da Noite
Os Croods
Detona Ralph
Uma História de Amor e Fúria
Universidade Monstros

MELHOR TRILHA SONORA  

Anna Karenina
Gravidade
O Mestre
Rush – No Limite da Emoção
A Viagem

MELHOR MONTAGEM

Capitão Phillips
Gravidade
A Hora Mais Escura
Rush – No Limite da Emoção
O Som ao Redor

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL

“Last Mile Home” (Álbum de Família)
“Young and Beautiful” (O Grande Gatsby)
“Freedom” (Django Livre)
“Over the Love” (O Grande Gatsby)
“Atlas” (Jogos Vorazes – Em Chamas)

MELHOR FIGURINO

Anna Karenina
Django Livre
O Grande Gatsby
Jogos Vorazes – Em Chamas
Os Miseráveis

MELHOR FOTOGRAFIA

Django Livre
Era Uma Vez na Anatólia
Gravidade
O Mestre
Os Suspeitos

MELHOR MAQUIAGEM  

Evil Dead – A Morte do Demônio
O Hobbit: A Desolação de Smaug
Lincoln
Os Miseráveis
Rush – No Limite da Emoção

MELHORES EFEITOS VISUAIS

Além da Escuridão – Star Trek
Círculo de Fogo
Gravidade
O Hobbit: A Desolação de Smaug
O Homem de Aço

MELHOR SOM

Círculo de Fogo
Gravidade
A Hora Mais Escura
Rush – No Limite da Emoção
O Som ao Redor

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Anna Karenina
O Grande Gatsby
Gravidade
O Hobbit: A Desolação de Smaug
Os Miseráveis

Obs.: A lista foi retirada do blog Cinema e Argumento.

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