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Papo Rápido

Papo Rápido - Amanhecer - Parte 1



É fácil chutar cachorro morto. É fácil criticar a "saga" Crepúsculo, afinal, todos os críticos e blogueiros o fazem. A questão é que a "saga" chega, em Amanhecer - Parte 1, num nível de mediocridade em que merece ser chutada. Sem medo ou receios, esta ofensa cinematográfica há de ser chutada. A reta final da "saga" criada pela brilhante Stephanie Meyer já mostrou sinais de sua ridicularidade exacerbada ao dividir o capítulo final em duas partes e torturar as pessoas de bom senso ainda mais. Se em Harry Potter a escolha pareceu um golpe para arrecadar mais em bilheteria, em Amanhecer parece não só um golpe, mas uma cópia descarada. Mas na série de J.K. Rowling, a divisão ficou excelente, afinal de contas, o texto original é fabuloso e a equipe que trabalhou na adaptação era muito competente. No insulto vampírico temos uma primeira parte insossa, completamente vazia e entediante. A "coisa" - não chamemos isso de filme - é tão ruim que, mesmo me colocando no lugar das fãs e fazendo um esforço incomensurável para imaginar o que elas sentem, eu acho a "coisa" péssima. Não consigo imaginar como as fãs enlouquecidas conseguem gostar de algo tão fraco dentro dos parâmetros limitados da própria série. Se Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse já eram ruins, mas ainda assim ofereciam o nível de mediocridade aceitável, este Amanhecer irrompe qualquer barreira do aceitável e se transforma num verdadeiro teste de paciência ao mesclar às atuações vergonhosas um roteiro que consegue fazer jus aos livros, sendo uma confusão mal escrita e ilógica. Nada é justificado com clareza e lógica. A peleja entre os lobos e os vampiros - na falta de um nome pejorativo, chamemos os seres criados por Meyer de vampiros. Que Drácula e Blade me perdoem! - não faz sentido algum e tudo se resolve com uma desculpa besta e sem sentido. O clímax é aqueles momentos clássicos da vergonha alheia. Os personagens secundários abrem a boca para falar meia dúzia de ridículas palavras e para lembrar o espectador de que as mentes por trás daquelas frases e daquelas atuações são pessoas que não merecem nada mais que uma "saga" Crepúsculo em suas vidas. O filme é tolo até mesmo ao abordar suas "metáforas" antigas: a escritora - ok, ok: a mulher que tentou escrever um livro - mostrou em três partes toda a castidade, a abstinência por trás do relacionamento entre Bella e Edward apenas para, no final, mostrar Bella como uma completa devassa que apenas esperava o casamento para mostrar suas garrinhas. Edward continua o mesmo vampiro/príncipe patético dos outros exemplares e Jacob continua... tirando a camiseta. Para finalizar, por que Edward não vira a costumeira purpurina quando está sob a luz do sol? Variadas vezes ele aparece de dia e sua pele não brilha. De qualquer forma, se tal brilho ocorreu, não percebi; ou meu cérebro não quis assimilar tal acontecimento. Mas nada - em toda a série - sem compara ao momento em que os lobos conversam entre si. Dos piores momentos dos últimos anos no Cinema.

Matheus Pereira

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