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Especial - Zack Snyder - 300

Especial - Zack Snyder - "300"



"300" é uma experiência visual arrebatadora. As imagens são tão belas que nem percebemos os furos no roteiro e os clichês. "300" é um filme divertido. É daqueles que tiram as pessoas de suas casas, que fazem com que elas vão ao cinema, afinal, a maioria vai ao cinema para se divertir, para ver movimentação. Tem gente que vai ao cinema porque o filme em questão é grandioso, é belo e merece ser assistido em tela grande. "300" se encaixa nesses atributos. É o tipo de filme que, através de seu visual e sua fantasia de épico, move as pessoas e, incrivelmente, se torna uma experiência mais gratificante. Zack Snyder é, segundo jornalistas e amigos, um apaixonado pelo Cinema. É possível ver isto em "300". Os closes, os planos, os quadros. Tudo, além de invencionismos e exercício de estilo, são prova de seu amor e devoção à Sétima Arte e à obra que tem em mãos. "300" pode não ser uma obra filosófica, cheia de questões interessantes e metáforas, ou repleta de simbolismos; é, para os detratores, um belíssimo quadro em movimento. Mas a narrativa do segundo trabalho de Snyder não é ruim. Tem erros, é claro, mas não se trata de um roteiro sofrível ou covarde para com a obra em que se baseia. Não trás ótimos desenvolvimentos de personagens, mas não limita, felizmente, as figuras em cena à meras descrições ou maneirismos. É importante que se diga que, embora Snyder tenha na maior parte do tempo uma boa direção, o cineasta ás vezes exagera, e a simplicidade vista em seu filme anterior ("Madrugada dos Mortos") não se faz presente. Com tropeços aqui e ali, "300" ainda consegue ser uma obra satisfatória e divertida. Este é o filme que lançou Snyder definitivamente.

Matheus Pereira

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