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Há sete anos, no dia 25 de dezembro de 2003, eu estava na fila do cinema para dar adeus à Terra Média. De lá para cá, me contentei com os DVDs duplos, que continham as versões do cinema e um disco de extras para cada filme da trilogia O Senhor dos Anéis. Mas, eu esperava mais. Nos Estados Unidos, Canadá, Europa, Japão, Austrália e Nova Zelândia, meses após das versões de cinema saírem em DVD chegavam às prateleiras das lojas, algo mágico, espetacular, surpreendente e com material inédito: as versões estendidas. Não se tratava apenas de uma edição com 5 minutos a mais para faturar grana como fizeram outros filmes. Era a visão completa de como Peter Jackson havia imaginado a saga de Frodo e seus companheiros. Cada filme tem mais de 30 minutos a mais de cenas. Além de dois discos de extras por obra, revelando vários segredos da produção desta trilogia fantástica, que arrecadou bilhões, fez o público se emocionar e levou 17 Oscars. Porém, para nós brasileiros, isso era um sonho distante. Apenas, quem importasse de outro país poderia ter a versão estendida - e sem legendas em português! Foi uma longa espera, enfim, o suplício terminou!

Em novembro, a Warner Home Video disponibilizou ao público brasileiro a sonhada versão estendida de O Senhor dos Anéis, o box com 12 DVDs! Infelizmente, nada dos gift-sets que chegaram lá fora com miniaturas dos filmes (os Argonath em A Sociedade do Anel, o Gollum em As Duas Torres, e Minas Tirith em O Retorno do Rei). Mas, ainda assim, uma caixa luxuosa, contendo uma luva para cada filme, onde se encontra: uma caixa em forma de livro para abrigar os 4 DVDs e um livrinho contendo a descrição de todo o material dos discos. Um presente de primeira, que eu dei a mim mesmo! Afinal, um fã de Tolkien que tem o livro da trilogia em versão única, O Hobbit, O Silmarillion, Os Contos Inacabados da Terra Média e Númenor Os Filhos de Húrin, merece as versões estendidas! A seguir uma análise das versões estendidas de cada filme, que contém muitos spoilers:

A Sociedade do Anel: A abertura na versão estendida abre com a mesma narração de Galadriel, mas com um adendo na cena onde Isildur é traído pelo Um Anel. Entretanto, quando corta para o presente, não vemos Frodo debaixo de uma árvore e Gandalf chegando na carroça. Temos uma nova visão sobre os hobbits, com uma narração de Bilbo Baggins sobre a vida no Condado e vemos uns personagens que ficaram apenas na memória de quem leu os livros. Então, voltamos a Frodo debaixo da árvore e seu encontro com Gandalf é mais longo, saudosista. Assim como o encontro entre o mago e Bilbo. As inserções de novas canções para a belíssima trilha de Howard Shore, deixa o clima mais encantador e fabulístico. Podemos ver Pippin e Merry cantando mais no Dragão Verde e os olhares de Sam e Rosinha são mais amorosos. Outras passagens também estão melhores e maiores, como a visão da passagem dos elfos para os Portos Cinzentos, o Conselho de Elrond ganha novos ares, Minas Moria tem novos diálogos. Mas, é em Lothlórien que o filme entrega seus melhores novos momentos. Galadriel tem mais destaque e a entrega de seus presentes, mostra a importância de cada membro da sociedade, para o bem e para o mal. São apenas 30 minutos de cenas extras ou estendidas, que reforçam o tom de fantasia e magia desta primeira obra e deslumbram os fãs mais xiitas que estavam querendo algo mais daquilo que estava no livro e não foi para o cinema.

As Duas Torres: O filme mais criticado da trilogia na versão de cinema. Com 40 minutos a mais e tempo para contar mais sobre as novas nações e motivações do povos da Terra Média frente à batalha do Anel, Peter Jackson dá um show de perícia ao remendar os furos da colcha de retalhos que se tornou As Duas Torres.Seguindo três linhas narrativas, quem triunfa nessa versão longa é novamente Gollum, temos pouco mais do confronto de personalidades dessa criatura tão asquerosa e fascinante. Saruman também tem mais cenas e brilha com seus discursos sobre a revolução e domínio do mal. Entretanto, o que todos esperavam é mostrado: as intenções de Faramir em levar Frodo, Sam e Gollum até Minas Tirith. Temos o jovem capitão de Gondor no rio quando o corpo de Boromir é trazido pela correnteza dentro do barco que foi colocado ao final de A Sociedade do Anel, toda a repulsa e desprezo com que Denethor trata o filho mais novo e seu amor e devoção pelo primogênito e o momento no qual o regente escolhe Boromir para representar Gondor no Conselho de Elrond. Os Ents ganham mais espaço e vemos Pippin e Merry "crescendo" ao tomar água da fonte dos Ents. Com as pontas amarradas, As Duas Torres cresce em qualidade narrativa e todos seus pontos "negativos" são sublimados. O capítulo do meio torna-se um momento de cisão com o clima festivo e fantasioso do primeiro para entrar num período de urgência, com uma guerra iminente e uma sombra que avança do leste, das montanhas de Mordor como uma tempestade incontrolável.

O Retorno do Rei: O gran finale! Aqui o que já era gigante, torna-se imenso! As 3h20 originais são pouco perto das 4h08 que O Retorno do Rei revela em sua versão especial. A abertura ganha peso com o destino de Saruman, que era apenas citado por Barbárvore no cinema, aqui tem seu final no topo da torre de Isengard com sua morte e vemos como sua palantír vai parar na água, onde Pippin a encontra. Outra passagem que fica mais surpreendente é a convocação de Aragorn ao Rei dos Mortos: a disputa aumenta e crânios começam a destruir a caverna; Aragorn, Legolas e Gimli escapam e do lado de fora veem os corsários na baía; Passolargo fica desolado e quando a esperança parecia ter acabado o Rei dos Mortos aparece com seu exército e aceita o pedido do herdeiro de Isildur e eles tomam os barcos dos corsários. Temos mais cenas do desprezo de Denethor a Faramir, e o momento que levam o corpo de Faramir para o túmulo dos regentes. O encontro de Gandalf com o Bruxo Rei de Angmar. A passagem após as batalhas dos Campos de Pelennor dos feridos nas Casas de Cura. Aragorn se revelando a Sauron pelo palantír. Frodo e Sam em Mordor vestidos de orcs e perdidos no meio de uma fila de servos do Senhor do Escuro. Enfim, são tantas coisas novas, que ficaram da versão original que parece que não vi esse filme antes. Próximo do fim, a cena mais interessante é em frente ao Portão Negro de Mordor, quando a Boca de Sauron aparece como porta-voz do Olho e fala que tudo está perdido, joga a malha demithril de Frodo e Aragorn o enfrenta e não acredita nele, convocando todos os homens à guerra! Simplesmente emocionante! Chorei o filme todo praticamente, é muito belo, mais tocante e intimista apesar de ficar grandioso e espetacular nas cenas de batalha. Uma obra-prima do século XXI, à altura do extraordinário trabalho literário de Tolkien. Maior e melhor que a versão de cinema. Aqui vemos que 11 Oscars foram poucos para esse filme, pelo menos mais um era fácil de premiar: Fotografia, só as cenas dos faróis de Gondor e da cavalgada dos Rohirrim já valiam a estatueta. Enfim, um filme sem igual. Extraordinário!


Os extras dos três filmes são geniais. Coloca o público dentro da produção do filme, do dia a dia das gravações na Nova Zelândia, da produção de uma espada até o efeito especial mais elaborado para criar os seres mais fabulosos, como a captura de performance de Andy Serkis para se transformar em Gollum. Somos apresentados à criação de um mundo, à criação da Terra Média. Impossível não se emocionar! Uma edição de luxo, que os fãs da série devem ter em sua estante!



Fernando Fonseca




Desde que David Yates assumiu o comando da saga Harry Potter no quinto filme da série, uma dúvida sempre surgia após o término da projeção: "o filme foi realmente bom?". Se nos quatro primeiros filmes eu saía do cinema com a certeza de que tinha gostado do filme, a partir da quinta parte comecei a pensar bem antes de dizer se havia gostado ou não da obra. Pensando um pouquinho, depois de cada filme, vi que eu realmente gostava do quinto e do sexto filme. Mas uma coisa estranha aconteceu quando saí da sala após assistir HP 7.1. Eu tinha certeza de que tinha adorado o filme, me sentia realizado tanto como fã quanto como apreciador do bom cinema. Mas uma dúvida permeava: é tão bom quanto parece? Não faltou algo, movimento, acontecimentos importantes? Será que foi dinheiro posto fora (afinal, pouco sobre as Relíquias da Morte é mostrado, e os maiores detalhes poderiam ser inseridos num único filme)? Ao chegar em casa, parar, e pensar com mais calma, vi, decididamente, que HP 7.1 é sim tão bom quanto parece, e que, na verdade, não faltou nada, está tudo ali, fiel ao livro. E que, apesar da divisão da história em dois filmes soar como pretexto para ganhar rios de dinheiro, a escolha foi acertada. Só assim podemos sentir as cenas de maneira mais completa e satisfatória. Só assim podemos assistir detalhes importantes e muito emocionantes (a abertura na casa de Herminone é algo apenas citado nos livros); e claro, podemos nos despedir da série de maneira mais lenta, mais calma.

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 é completamente diferente de todos os outros filmes da série. Do primeiro segundo até o último. Do logo da Warner (que aparece enferrujado e caindo aos pedaços enquanto uma dissonante canção-tema toca ao fundo) até os créditos finais mais sérios, menos espalhafatosos, cheios de cores e efeitos. O filme abre com o Ministro da Magia (Bill Nighy) dizendo que os tempos são difíceis e tudo mais. Vemos os tios de Harry indo embora, Hermione em sua casa (e aqui seus pais aparecem pela primeira vez) e Rony pensando no futuro antes de sair para correr mais perigos. É uma abertura triste, pesada. Destoa de todas as cenas vistas até aqui, até mesmo das cenas envolvendo morte, dor e sofrimento. Simples detalhes que tocam o coração daqueles que acompanharam os livros e a série até aqui (ver Harry olhando seu "quarto" embaixo da escada pela última vez e Herminone dando adeus aos pais são cenas marcantes). Só depois de disso, o logo da Warner e o título surge do filme surge na tela, comprovando a total mudança que a série sofreu.

O que vem a seguir é um deleite principalmente para os cinéfilos e críticos. Uma longa cena se passa em uma reunião comandada por Voldemort (Ralph Fiennes, excelente) e assistida pelos Comensais da Morte. É então que o filme mostra a cara e segue o caminho definitivo, mostrando sem pudores um cadáver, algo que ninguém esperava ver naquela série que mostrara bruxinhos voando em carros e bebendo poções. HP 7.1 é um filme lento, não tem ação e investe no trio principal (pela primeira vez parece que o filme caiu sobre os ombros dos três atores), que não decepciona. Muitos podem reclamar da lentidão de algumas cenas e o do silêncio, mas eu pergunto: se fosse qualquer outro filme, isso não seria problema; então, por que a calma de HP 7.1 incomoda tanto? Tal lentidão é essencial na construção dos personagens e dos acontecimentos, a tensão crescente e o clima de urgência e perigo são sufocantes e isso eleva a primeira parte do final da saga a um patamar admirável e surpreendente.

A primeira parte de HP 7 é bem fiel ao livro. De detalhes a cenas completas, há cortes e inserções, claro, mas tudo segue muito a risca de J.K. Rowling, o que não é defeito, muito pelo contrário. Aqui, neste último capítulo, a fidelidade à obra original é crucial; afinal, tudo termina aqui, tudo que Rowling criou precisa de um tratamento especial, precisa ser do jeito que ela fez; que ela imaginou. Mas o roteiro não é perfeito, e peca em algumas partes. Snape aparece poucos minutos em cena; alguns flashbacks são confusos e desnecessários; relativamente, pouco é falado sobre as horcruxes; o roteiro se perde ao dar atenção de mais a alguns personagens e esquecer outros. Tecnicamente HP 7.1 é melhor que seus antecessores em todos os aspectos. A fotografia consegue ser ainda melhor que a de "Enigma do Príncipe", os efeitos especiais finalmente chegam à perfeição (Dobby e Monstro são extremamente realistas) e a trilha sonora dá o tom épico à obra. David Yates tem seu melhor momento como cineasta. Levando seu realismo ao ápice, usando inteligência na composição de quadros e planos, Yates comprova que finalmente pegou o espírito da série. Yates também consegue (depois de falhar nos dois filmes anteriores) emocionar. Se anteriormente o diretor pecava em momentos de emoção chave, agora ele capricha e facilmente levará o público às lágrimas.

HP 7.1 é indicado apenas a quem conhece bem a série e já assistiu a no mínimo todos os filmes da franquia. Até mesmo para quem já acompanhou a série cinematográfica pode se sentir perdido no meio de tantos detalhes e subtramas. Melhor será se você já leu o sétimo e último livro, se não, alguma coisa pode ficar suspensa. Este pode ser considerado um erro dos roteiristas, por dificultar demais a vida de quem não é necessariamente fã da série; porém, tudo pode ser encarado com normalidade se você pensar que hoje, ninguém vai assisti o sétimo (!) filme de uma franquia sem ter visto pelo menos dois filmes ou lido algum "spoiler salvador" por aí. HP 7.1 pode ser encarado e criticado de maneira diferente, pois se trata de um filme "solto", o meio de uma história já iniciada no sexto filme. O longa não tem um final certo, apenas uma ponta solta, um clímax que talvez nem exista, mas que foi criado de maneira inteligente. Essa "falta" de desfecho pode incomodar aqueles que já veem a série de má vontade.

Enfim, sem pensar muito, posso afirmar com toda a certeza: Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 é o melhor da série.

Nota: 9,0

Matheus Pereira

Papo Rápido

Papo Rápido

Repo Man - O Resgate de Órgãos


O mercado e o público que o alimenta é estranho. Dá chance - e dinheiro - a filmes como "Premonição 4" (uma das piores coisas que já vi nos últimos anos) e outros filmecos de ação com gosto duvidoso e relega filmes bons e com argumentos interessantes como Repo Man. O filme que une Jude Law e Forrest Whitaker (um ator excelente que só precisa de um bom roteiro e um bom diretor no comando) não é perfeito; segue uma velha fórmula e não é tão inventivo, tanto na estrutura do roteiro quanto na parte técnica. Mas "O Resgate de Órgãos" tem um argumento interessante, que rende bons momentos e interessantes cenas de ação, o que já é mais do que a maioria dos filmes do gênero tem. O filme mostra uma dupla de "coletores de órgãos". No futuro as pessoas que necessitam de doações ou sofrem de algum câncer ou doeça podem usar órgãos artificiais, mas um preço alto deve ser pago por tais órgãos, e se a pessoa atrasa o pagamento os tais coletores invadem a casa do cliente e tiram-lhe o órgão ali mesmo, sem dó, nem piedade. Mas depois de um acidente é o personagem de Law que passa a usar um coração artificial. Não deve ser supresa pra ninguém que o cara não paga o órgão e o parceiro deve ir atrás coletar o coração. Law e Whitaker tem ótima química e seguram o filme, a brasileira Alice Braga é um boa e bela coadjuvante e a direção (apesar de ser uma colagem de vários outros filmes) é convincente. É, acima de tudo, uma fita de ação de até ameaça alçar altos voos, mas sempre fica no lugar comum. Os clichês estão lá, mas a diversão também. Um leve sopro de vida num gênero que tem sofrido bastante.

Nota: 7,0
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Predadores


Sempre fui fã do conceito dos Predadores. Adoro o primeiro filme e acho o segundo interessante. Até de Alien vs. Predador eu gostei (o primeiro apenas, pois a segunda parte é péssima). Embora os filmes ás vezes não conveçam, sempre tive certo facínio pelos alienígenas. Os Predadores sempre rendem algumas discussões em rodas cinéfilas. Não são discussões muito calorosas ou cheias de teses, são simples opiniões sobre a origem e os atos dos caçadores. Pois bem, Predadores, dirigido por Nimrod Antal e produzido por Robert Rodriguez, não é apenas mais um filme de ação com os alienígenas no centro da história, também não é um primor de roteiro e seus personagens são rasos, porém, o filme contribui muito para o conceito dos Predadores. Conhecemos um pouco mais sobre eles, outros tipos de Predadores, armas, "truques" e, definitivamente, somos apresentados explicitamente à ideia de que os Predadores são burguesinhos que saem para caçar os "menos favorecidos" de tempos em tempos. Se nos outros filmes essa ideia estava lá, mas implicita, no filme de Antal a ideia fica clara. Os Predadores são caçadores, matam por prazer e são inteligentes. Outra coisa que fica ainda mais claro é que os alienígenas gostam de caçar quem lhes dá perigo, eles caçam aqueles que lhes proporcionam brigas e perseguições emocionantes. Eles caçam os que são dificeis de serem caçados. Não é a toa, que os "caçados" são assassinos, militares, membros da Yakusa, mercenários. Pessoas de ótima índole. É divertido e nada mais. Um bom entretenimento.

Nota: 7,0

Matheus Pereira

Especial - Harry Potter

O nosso Especial sobre a saga Harry Potter está chegando ao fim, e depois de analisar os seis filmes e calcular a média de cada um, chegamos a resultados já esperados.

O melhor filme da série, na nossa opinião, é Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. O menor filme é também o mais completo. Com a maior média entre os seis filmes, os terceiro longa da série parece unanimidade entres fãs, blogueiros, críticos e público. O "pior" (a o termo não se aplica a nenhum filme da série, mas na falta de uma palavra melhor, usamo-la) filme da série é o primeiro: Harry Potter e a Pedra Filosofal. O infantil começo da saga apresentou alguns probleminhas e ficou um pouco escondido perto do brilho dos outros exemplares.

O quinto filme "Harry Potter e a Ordem da Fênix" e o sexto "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" tiveram a mesma média, porém, o último ganhou duas notas "8,5", enquanto o primeiro ganhou uma nota "9,0" e outra "8,0", assim, o sexto longa fica uma posição na frente.

Veja os melhores e "não tão bons" filmes da saga Harry Potter:

-Os links te levarão para cada especial. Em cada, há duas críticas - uma de Fernando Fonseca e outra de Matheus Pereira - e várias curiosidades.

- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban - Média: 9,0

Link: http://pipocanet.blogspot.com/2010/10/especial-harry-potter_24.html

- Harry Potter e o Enigma do Príncipe - Média: 8,5

Link: http://pipocanet.blogspot.com/2010/11/especial-harry-potter_16.html

- Harry Potter e a Ordem da Fênix - Média: 8,5

Link: http://pipocanet.blogspot.com/2010/11/especial-harry-potter_09.html

- Harry Potter e o Cálice de Fogo - Média: 8,25

Link: http://pipocanet.blogspot.com/2010/11/especial-harry-potter.html

- Harry Potter e a Câmara Secreta - Média: 7,5

Link: http://pipocanet.blogspot.com/2010/10/especial-harry-potter_17.html

- Harry Potter e a Pedra Filosofal - Média: 7,25

Link: http://pipocanet.blogspot.com/2010/10/especial-harry-potter.html

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Mas o especial ainda não acabou, e em breve Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 ganhará críticas completas...

Especial - Harry Potter

___Especial___
Harry Potter

Harry Potter e o Enigma do Príncipe


Sinopse: Harry Potter e o Enigma do Príncipe marca o penúltimo ano em Hogwarts. Harry, Rony e Hermione cada vez mais preocupados com a volta de Voldemort e movimentações estranhas que acontecem no colégio. Draco Malfoy é incubido para uma tarefa pelo próprio lorde das trevas. Para garantir que o filho tenha sucesso, Narcisa Malfoy faz o voto perpétuo com o professor Snape, que será obrigado ajudar Draco, se o garoto falhar. Dumbledore utiliza Harry para atrair às cadeiras de Hogwarts o ex-professor Horácio Slughorn, que esconde um segredo em sua memória ligado ao aluno Tom Riddle, que pode influenciar a batalha final contra Voldemort. Os Comensais da Morte estão à solta fazendo barbáries. O único lugar seguro é Hogwarts. Harry pega um livro de poções com anotações estranhas e passa a utilizar essas informações nas aulas, saindo-se muito bem onde geralmente falhava. Dumbledore e Harry descobrem o segredo de Voldemort: ele usou Horcruxes para manter sua alma dividida e impedir sua morte, somente destruindo as peças que Harry poderá cumprir a profecia. Então, o diretor e o pupilo partem numa jornada em busca do primeiro talismã. Enquanto, na escola, do armário sumidouro de Draco, escondido na sala precisa, os comensais invadem o castelo e atormentam os alunos. Potter e Dumbledore voltam de uma viagem para a Torre de Astronomia. Draco confronta o diretor. Harry se esconde. Snape, Belatrix e outros comensais chegam. Snape mata Dumbledore. Harry decide continuar sozinho a jornada em busca das horcruxes e vingar a morte de seu mentor.

Crítica de Fernando Fonseca:
O que menos importa neste Enigma do Príncipe é o enigma envolvendo a origem do livro e o tal Príncipe Mestiço, que descobre-se mais tarde ser Snape. A cena da memória de Dumbledore conhecendo Tom Riddle criança é bem executada e o guri dá conta do recado. No mais, a fotografia (de Bruno Delbonnel) dá o tom certo da aventura, indo do romance à dor, numa mescla de cores que compõe as histórias paralelas e mostra que foi merecida a indicação ao Oscar. Excluir a batalha que aconteceria dentro da escola foi um acerto, pois teria um clímax diferente. Aqui, Yates resolveu apenas abrir os caminhos para o final da saga de forma segura e competente. O trio principal juvenil (Harry, Rony e Hermione) estão bem, mas é de Draco esse filme. O ator Tom Felton construiu um vilão com contornos de medo e ambição de modo magistral. Enfim, o filme é apenas uma passagem para o final da série. Mas, faz esse ritual de forma interessante e provocante: deixa o público com gosto de quero mais. Então, que venha As Relíquias da Morte.

-Nota: 8,5

Crítica de Matheus Pereira:
Harry Potter e o Enigma do Príncipe ás vezes nem parece fazer parte da série "HP". Nos primeiros minutos da obra, vemos uma ponte, com vários trouxas sobre ela, despencar ao ser atacada por Comensais da Morte. O clima está ainda mais pesado (o clima sombrio de "Prisioneiro de Azkaban" não é nada comparado à "Enigma do Príncipe") e o realismo, marca do diretor David Yates na série, está em clara evidência. É óbvio que "Enigma do Príncipe" não é só terror, perigo e escuridão. É, também, o mais romântico. Investindo em tramas paralelas envolvendo namoricos e paixonites, "Enigma do Príncipe" se sai muito bem nesse quesito: mostrar o amadurecimento e, claro, o envelhecimento de seus personagens. Se antes o hobby dos jovens bruxos era invadir lugares, descobrir feitiços e jogar quadribol, agora eles querem namorar, aproveitar a vida e se preparar para um inevitável e sangrento confronto. O sexto filme da franquia peca, ás vezes, ao enfocar em demasia o romance entre os adolescentes, mas compensa com ótimas e muito bem orquestradas cenas de ação. Yates melhora tanto na parte técnica quanto na parte emotiva da trama. Cuidando de seus enquadramentos e planos e do roteiro, Yates concebe, sem exageros, a melhor direção de toda a franquia até o momento. Mas o cineasta ainda peca em alguns detalhes. Yates ainda erra a mão em cenas que envolvem muita emoção, e a morte de um personagem importante pode ser uma grande decepção para os fãs e para aqueles que esperavam algo de maior impacto. O trio de atores finalmente acha o tom e envolve; com personagens realmente complexos, os três jovens atores surpreendem com o amadurecimento. Contando com a melhor fotografia da série e com excelentes efeitos e trilha sonora, Harry Potter e o Enigma do Príncipe é o melhor da série.

-Nota: 8,5

Média: 8,5

Curiosidades:

  • J.K. Rowling leu anteriormente o roteiro para esse filme e, nele, achou uma parte em que Dumbledore menciona uma garota pela qual foi apaixonado quando era mais jovem. Depois o ler, a autora informou aos produtores do filme que Dumbledore, na verdade, era gay, e que a única pessoa por quem ele se apaixonou na vida foi o bruxo Grindelwald, antigo amigo de adolescência e o qual, mais tarde, Dumbledore derrotou em um duelo. Ela fez pública essa informação posteriormente, enquanto promovia o último livro da série, Harry Potter e as Relíquias da Morte.

  • Embora sejam mencionados no livro, os Dursley não aparecem no filme. Este é o segundo longametragem do qual são deixados de fora, sendo que o primeiro foi “Harry Potter e o Cálice de Fogo”.

  • Duas novas cenas foram adicionadas ao filme e que não aparecem no livro: uma da destruição da Ponte Millenium (no começo do filme, e que inclusive aparece no terceiro trailer) e outra na qual Comensais da Morte atacam A Toca (cena vista no segundo trailer). De fato, um ataque a uma ponte trouxa é citado no primeiro capítulo por Cornélio Fudge, mas não é exibido no livro.

  • Foi oferecida a chance de dirigir esse filme ao diretor Guillermo del Toro, mas ele a recusou o convite para que pudesse trabalhar em Hellboy II: O Exército Dourado (2008).

  • Houve rumores acerca de Anand Tucker e Michael Hoffman serem cotados como possíveis diretores para esse filme.

  • Helen McCrory chegou a ser escalada para interpretar Belatriz Lestrange em Harry Potter e a Ordem da Fênix, mas teve de desistir por estar grávida. Em Enigma do Príncipe, ela será a irmã de Belatriz, Narcisa Malfoy.

  • Jessie Cave foi escolhida entre mais de 7000 garotas para o papel de Lilá Brown, a namoradinha de Rony neste livro.

  • Hero Fiennes-Tiffin foi escalado como Tom Riddle aos 11 anos, enquanto seu tio, Ralph Fiennes, interpreta Lord Voldemort (que antes era Tom Riddle). Os pais de Hero são Martha Fiennes (irmã de Ralph) e George Tiffin.

  • O diretor David Yates disse que contratou Hero Fiennes-Tiffin para interpretar o jovem Voldemort/Tom Riddle por causa de sua semelhança com seu tio (Ralph Fiennes, que interpreta Voldemort/Tom Riddle já adulto), mas não especificamente porque ele era sobrinho do ator. Ele gostou do aspecto sombrio no jovem ator.

  • O Quadribol em Hogwarts tem um grande (e muito comentado) retorno, depois de ficar completamente ausente desde o quarto filme. Aliás, desde o segundo filme não houve uma partida inteira de Quadribol.

  • Robert Knox, que interpretava Marcos Belby, morreu tragicamente esfaqueado no dia 24 de maio de 2008, apenas alguns dias depois do término das filmagens.

  • Houve vários rumores de que Christian Coulson, ator que interpretou o Tom Marvolo Riddle de 16 anos em Harry Potter e a Câmera Secreta (2002), havia demonstrado interesse em retornar como Riddle neste filme, mas David Yates achou que Coulson, aos 30 anos, estava velho demais para o papel.

  • Noticiou-se que Naomi Watts teria aceito o papel de Narcisa Malfoy, mas isso foi negado por sua agência.

  • Thomas James Longley, de Sweeney Todd, fez uma audição para o papel de Tom Riddle, mas o perdeu para Frank Dillane.


  • No começo do filme, os Comensais da Morte destroem a Millennium Bridge em Londres. A ponte não é especificada no livro. O livro se passa entre 1995 e 1996, no mundo real. A Millennium Bridge começou a ser construída apenas em 1998, e foi inaugurada em 10 de junho de 2000.

  • Esse filme é o primeiro da série Harry Potter a receber classificação indicativa PG (indicado a todas as idades, com um alerta aos pais sobre o material visual) pela MPAA (Motion Picture Association of America) desde Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004).

  • A dama Maggie Smith completou as filmagens para “Enigma do Príncipe” ao mesmo tempo em que enfrentava uma radioterapia para tratar de câncer de mama.

  • Alan Horn, Presidente e diretor da Warner Bros. afirmou que como “consequência da greve dos roteiristas”, foram oferecidas a eles “novas oportunidades das quais a Warner quis tirar proveito.” A data de lançamento do filme foi então adiada de 21 de novembro de 2008 para julho de 2009.

  • O roteiro original incluía todas as memórias de Dumbledore sobre Voldemort como descritas no livro, mas o diretor insistiu em reduzi-las pois, de acordo com Steve Kloves, “ele queria mostrar a ascendência de Voldemort ao poder sem retratar demais seu passado como Riddle.”

  • Há uma cena neste filme na qual os Comensais da Morte, liderados por Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter) e Fenrir Greyback (Dave Legeno), atacam A Toca onde Harry, os Weasley, Lupin e Tonks estão hospedados. Esta cena em particular não estava no livro, mas foi feita somente para o filme, para representar todas as notícias de ataques de Comensais na comunidade bruxa que estão presentes no impresso. Ficou entendido que isso daria um ritmo melhor para o filme, pois Harry sofreria o ataque ele mesmo ao invés de ouvir/ler sobre ataques a outros estudantes ou seus parentes.

  • Foi enviado a alguns cinemas sob o codinome “Candlelit”.

  • Bruno Delbonnel foi escolhido para a cinegrafia do filme por David Yates: “A escolha de ângulos, os closes, o ritmo das cenas… são muitas camadas, incrivelmente ricas.”

  • De acordo com o produtor de arte Stuart Craig, o orfanato de Tom Riddle foi baseado em construções das docas de Liverpool, e é influenciado pela arquitetura Vitoriana-georgiana. Na verdade, o exterior do orfanato contém tijolos de vidro Vitorianos originais, para dar ao cenário uma estrutura bastante rígida.

  • De acordo com o supervisor de Efeitos Visuais, Tim Alexander, terminar o ataque dos Inferi levou vários meses: “Foi muito mais ousado e assustador do que imaginamos que fariam em um filme de Harry Potter. David Yates teve muito cuidado para não transformá-lo em um filme de zumbis, então estávamos constantemente tentando imaginar como fazer com que essas pessoas mortas saindo da água não parecessem zumbis. Muito disso se deveu a seus movimentos – eles não se movem rapidamente, mas também não são tão lentos e não lamentam ou gemem. Acabamos optando por um estilo bastante realista.” Ele também afirmou que os Inferi são mais magros do que zumbis, e que são também encharcados e acinzentados.

  • Tim Alexander descreveu o círculo de fogo de Dumbledore como se “alguém tivesse borrifado propano e então ateado fogo”. Então, para realçar o efeito, a equipe de efeitos visuais passou um tempo pesquisando sobre lava (que tem muito calor, mas sem chamas), e outras referências, incluindo chamas que queimam debaixo d’água. Toda a cena do fogo consumiu bastante tempo. O artista Christopher Horvath gastou oito meses trabalhando nela.

  • Mais de 7000 garotas fizeram o teste para o papel de Lilá Brown, e interpretaram uma cena com Madame Pomfrey, Hermione e Rony. Ironicamente, Emma Watson recomendou Jessie Cave para o papel, embora Jessie não tenha participado de nenhum teste.

  • Jamie Campbell Bower esperava ser escalado como o jovem Riddle. Mas foi escolhido, no entanto, como Gelert Grindewald adolescente em Harry Potter e as Relíquias da Morte.

  • Terry Gilliam, que foi a escolha de J.K. Rowling para dirigir o primeiro filme, foi contatado para dirigir “Enigma do Príncipe”. No entanto, Gilliam disse, “A Warner teve sua chance uma outra vez e a desperdiçou”.

  • Bill Nighy tinha interesse em interpretar Rufo Scrimgeour, mas não havia espaço para o personagem neste filme.

  • As cenas noturnas foram filmadas no excêntrico vilarejo de Lacock Abbey durante três noites, entre 25 e 28 de Outubro de 2007. As filmagens foram realizadas entre 5 da tarde e 5 da manhã, e foi pedido aos moradores que tapassem suas janelas com cortinas escuras.

  • Quando Draco Malfoy vai até a Sala Precisa pela última vez, você consegue ver claramente a harpa que fez Fofo dormir e o Rei do jogo de xadrez que fizeram parte do primeiro filme.

  • Este é o segundo filme que abre com uma cena não centralizada em Harry. Harry Potter e o Cálice de Fogo começou com uma cena de um capítulo do quarto livro, “A Casa dos Riddle”. Harry Potter e o Enigma do Príncipe começa com um evento que é mencionado no primeiro capítulo do sexto livro, “O Outro Ministro”, onde os Comensais da Morte destroem a Millennium Bridge em Londres. (Embora as primeiras imagens neste filme sejam de Harry e Dumbledore no Ministério da Magia após a batalha contra Voldemort no quinto filme, a primeira cena completa é o ataque dos Comensais.)

  • A extensão do filme de 35mm é de 4194 metros.

  • A coleção de artigos trouxas do Senhor Weasley contém, entre outras coisas, duas máquinas de escrever e uma impressora HP Laserjet 4.

  • Eleanor Columbus, filha de Chris Columbus (primeiro diretor da série) interpretou novamente Susana Bones, mas sua cena foi cortada.

  • Timothy Spall interpreta Rabicho pela terceira vez (quarta, se contarmos com uma fotografia em Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007)), e tem créditos no pôster deste filme, mas não tem nem uma fala inteira.

  • Este é o primeiro filme de Harry Potter que não mostra nenhum aspecto, em cena, das aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, direta ou indiretamente. A única menção ao tópico ocorre quando Dumbledore anuncia a indicação de Snape para o cargo.

  • Quando Harry está na sala de Dumbledore no final do filme, podemos ver uma tigela de sorvete de limão em sua mesa. Isto é uma referência ao primeiro filme, quando Dumbledore afirma que é sua sobremesa trouxa favorita.

  • Enquanto visitava Slughorn para convencê-lo a voltar a ensinar, Dumbledore pergunta a ele se pode pegar uma revista que fala sobre tricô. J.K. Rowling, a autora da adorada série, está na capa.

  • A omissão da batalha de Hogwarts entre membros da Ordem da Fênix e os Comensais da Morte neste filme se deve ao fato de que os roteiristas não queriam uma repetição, já que vão filmar a Batalha de Hogwarts em Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010).

  • Assim como no primeiro livro, há algumas diferenças entre as edições britânica e estadunidense do texto. Uma dessas diferenças é na cena em que Dumbledore leva Harry para encontrar Slughorn. Na edição estadunidense, Dumbledore pede licença para usar o banheiro. No filme, ele usa o termo tipicamente britânico “loo” (*um termo mais descontraído, com o mesmo significado.) Isto em contraste com o filme, onde essas referências foram filmadas duas vezes para englobar as audiências britânica e estadunidense.

  • Esta é a segunda vez que Tom Felton e Jim Broadbent trabalham juntos em um filme. A primeira foi em 1997, no filme “Os Pequeninos”, como membros de uma família de 10 centímetros de altura; o filho Peagreen Cock e seu pai Pod Clock, respectivamente.

  • Na cena de flashback em que Dumbledore visita o jovem Tom Riddle no orfanato, uma foto na parede do quarto de Tom retrata o mesmo lugar para onde Harry e Dumbledore viajam à procura da terceira horcrux (o medalhão). Há também sete rochas no parapeito da janela, que é o mesmo número de horcruxes que Tom/Voldemort criou.

  • Em uma das muitas ocasiões no livro onde o Professor Slughorn erra o nome de Rony, ele se refere ao personagem como “Rupert” – Capítulo 22. Obviamente, Rony Weasley é interpretado pelo ator Rupert Grint.

  • Bob Hoskins também foi considerado para o papel de Slughorn, e já declarou lamentar muito por ainda não fazer parte da série Harry Potter. Jim Broadbent começou o trabalho no filme depois de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” de (2008).

  • Dumbledore menciona que o anel que encontrou pertencia à mãe de Tom Riddle. No livro, a família materna de Riddle era chamada Gaunt. (Servolo – avô, Merope – mãe, Morfin – tio). O nome Gaunt é na verdade uma referência e homenagem ao romance “Trocas Macabras” de Stephen King, onde o principal antagonista se chamava Leland Gaunt (interpretado por Max Von Sydow na versão cinematográfica). King havia feito uma referência a ela e à série em “A Torre Negra”.

  • Era para ser lançado originalmente no dia 20 de novembro de 2008, mas o estúdio decidiu adiar até 16 de julho de 2009. Oficialmente, a decisão, de acordo com o presidente do estúdio, Alan Horn, foi basicamente por causa da greve dos roteiristas naquela época, mas extra-oficialmente, a decisão se deu por causa do enorme lucro de “O Cavaleiro das Trevas”, do mesmo estúdio, que foi lançado naquela semana de Julho. Com isso, “Crepúsculo” (2008), que supostamente seria lançado em 12 de dezembro de 2008, mudou de data para ocupar essa vaga.

  • A entrada para o Caldeirão Furado e, atrás dele, o Beco Diagonal, no filme são na Cranbourn Street, logo na saída da Charing Cross Road e do outro lado da estação de metrô de Leicester Square. Este lugar é, na verdade, um quarteirão muito pequeno, com a Great Newport Street não muito longe dali.

  • David Yates é o primeiro diretor desde Chris Columbus a realizar mais do que um filme de Harry Potter.

  • Originalmente, o roteiro das filmagens foi escrito de modo que Harry tomasse a varinha de Dumbledore para si depois que ele fosse morto. Pouco tempo após o começo das filmagens, o derradeiro livro da série foi lançado, onde a varinha de Dumbledore e quem a possui se transformam em questões importantes. Então o roteiro teve de ser modificado.

  • A queda de Dumbledore da torre encheu Alan Rickman de nostalgia, pois remeteu a seu primeiro sucesso, Duro de Matar (1988), onde seu personagem caiu de um prédio alto. Rickman sentiu que pelo menos “estava no outro extremo neste filme!” *

  • O ator Tom Felton afirmou em uma entrevista que na cena próxima ao final do filme, depois que Snape mata Dumbledore e está liderando os outros Comensais da Morte para fora de Hogwarts e através do Salão Principal, um acidente ocorreu no set no meio das filmagens: antes de os atores começarem a filmar, Alan Rickman “virou com seu jeito bastante sinistro e disse, ‘não pise na minha capa’” (naquela hora não ficou claro para seus companheiros de trabalho se ele estava brincando ou não), sendo que o diretor instruiu os outros atores a ficarem bem perto de Rickman quando as filmagens começassem, enquanto o seguiriam sem olhar para seus próprios pés – uma tarefa difícil dado comprimento da capa de Snape. Quando a filmagem começou na segunda tomada, Felton, que era a pessoa mais próxima a Rickman na cena, acidentalmente enterrou a sola de seu sapato na capa, fazendo com que o pescoço de Rickman fosse para trás. Felton disse que houve um silêncio estranho logo após o ocorrido, ficando claro que Rickman não estava de bom humor logo após o acidente. Felton pediu desculpas continuamente a ele, Rickman aceitou e fez uma piada sobre o incidente mais tarde.

  • Quando o trio (Harry, Rony e Hermione) estão falando sobre a idade de Dumbledore, Rony diz “Cerca de 150, mais ou menos” e começam a rir como se fosse uma piada. Na verdade, Dumbledore tinha 115 anos na época de sua morte.

  • Harry inadvertidamente tem uma breve visão das duas últimas Relíquias da Morte (O anel de Riddle – A pedra da ressurreição, a varinha de Dumbledore – A Varinha das Varinhas) na sala de Dumbledore, na manhã seguinte ao assassinato, embora ele não saiba disso até o meio do último livro. *


* - Spoilers

Especial - Harry Potter

___Especial___
Harry Potter

Harry Potter e a Ordem da Fênix



Sinopse: Harry Potter e a Ordem da Fênix abre com Harry e seu primo Duda sendo atacados por dementadores num parque próximo da casa onde moram e o bruxo usa o feitiço do Patrono para se livrar dos seres encapuzados. Potter então é julgado por usar magia fora de Hogwarts e na presença de trouxas. O Ministério da Magia não está favorável a Harry e ainda divulga pelo jornal Profeta Diário que o jovem e o diretor da escola, Alvo Dumbledore, estão espalhando o terror com mentiras sobre o retorno de Lord Voldemort. Nesse cenário de incertezas e dúvidas, Harry, Rony e Hermione ainda tem que enfrentar as aulas e os NOM'S (exame de níveis de magia). Os adultos (pais de Rony, Lupin, Sirius, Tonks, e outros) reunem-se novamente na Ordem da Fênix para combater os Comensais da Morte. Em Hogwarts, Dumbledore é afastado pelo Ministério da Magia que envia a megera cor-de-rosa, rígida e insuportável Dolores Umbridge para dirigir a escola provisoriamente. Tudo passar a ser proibido na escola e, para enfrentar o mal iminente, Harry passa a dar aulas para alunos escondidos de defesa contra artes das trevas e formam a Armada de Dumbledore, onde Harry dá seu primeiro beijo em Cho Chang. Potter tem sonhos estranhos e premonitivos, e Snape tenta vedar a mente dele contra uma invasão de Voldemort. Harry acaba sendo levado a uma sala do Ministério com seus amigos, para salvar o Sirius, mas é uma armadilha para o Lorde das Trevas conseguir uma profecia que liga ele ao menino. Uma batalha acontece dos jovens contra os Comensais e os membros da Ordem aparece para ajudar. Uma morte acontece. Voldemort fica novamente cara-a-cara com Potter, mas também tem que enfrentar Dumbledore nos salões do Ministério. Então, chegam os membros do local e veem que Harry não mentiu sobre o retorno de Voldemort.

Crítica de Fernando Fonseca:
A Ordem da Fênix enquanto livro é o mais longo, enfadonho e chato da série. A narrativa não flui e temos muitos elementos desnecessários. Quando David Yates assumiu a série pegando essa bomba nas mãos, ele sabia do risco que tava correndo: uma série bilionária que poderia ir água abaixo dependendo de como essa crucial história fosse adaptada à tela grande. Eis que, adotando um tom sombrio (a abertura já nos entrega um mundo novo e fantástico), edição ágil e aparando todas as arestas e cortando todo o material inútil da obra original, ele entregou um dos melhores filmes da série. Os atores jovens estão mais à vontade e melhoraram significativamente em relação ao quarto filme. Mas, o grande nome desse filme é Imelda Staunton, a veterana atriz inglesa dá um show à parte, com sua fina ironia, seus tiques, sua paixão por gatos e pela cor rosada de suas roupas e acessórios. E ela é ainda melhor quando destila seu veneno, sua maldade e tortura Potter. Os elementos técnicos estão perfeitos e alcançam um patamar louvável. A cenografia do Ministério da Magia é deslumbrante e vira um palco excelente para o confronto de Voldemort, Harry e Dumbledore. Enfim, um filme deslubrante que coloca a saga rumo ao final de forma sombria e preparando o terreno para mais batalhas, conflitos e mortes!

-Nota: 9

Crítica de Matheus Pereira: Em meu texto sobre "O Cálice de Fogo" comentei que os filmes da série melhoravam gradativamente, numa crescente mais que bem vinda. Comentei também, que o quarto filme da série mantinha o nível do terceiro longa, e não melhorava como mandava a "regra". Eis que, pela primeira vez, me decepciono com um filme de Harry Potter. Não, não me entenda mal, "A Ordem da Fênix" é um ótimo filme. Tecnicamente competente e com um roteiro correto, o quinto filme da série cumpre seu papel, mas isso é pouco. Como disse, o filme é bom, porém é inferior ao capítulo anterior, o que já é motivo suficiente para um pequeno desapontamento. Com relação aos personagens, eles estão mais adultos, e a parte técnica do filme está muito madura, mas o conjunto da obra parece não estar amadurecido. Muitos dos problemas da obra cinematográfica derivam dos problemas da obra literária; afinal, o quinto livro é o mais irregular e chato de todos. Longo e com tramas paralelas desnecessárias, o livro acabou enrolando e não chegando a lugar nenhum. E como os roteiros dos filmes de Harry Potter costumam levar as qualidades e os defeitos dos livros, o quinto filme ficou chato e desnecessário como o livro, servindo até mesmo como um anticlímax. David Yates dá um tom realista à série, porém peca nas cenas emotivas, um erro que se repete, também, no sexto filme. Apesar de tudo, um bom filme.

-Nota: 8,0

Média: 8,5


Curiosidades

-Dario Marianelli foi considerado como um possível compositor para esse filme.

-Evanna Lynch venceu 15000 meninas e 29 finalistas para o papel de Luna. Quando chegou à fase das finalistas, ela era a nona pessoa nos vídeos dos testes e um dos produtores, David Barron, parou depois dela dizendo, “Ela é Luna”. Eles não sabiam, mas Lynch na verdade escreveu uma carta diretamente à J.K. Rowling.

-O set do Departamento de Mistérios marca a primeira vez em que um set gerado completamente por computador foi utilizado no filme. Construir o set é muito caro, já que se estima que 15000 bolas de cristais seriam necessárias e levaria muito tempo para limpar o set novamente se fosse necessário refazer a cena.

-Imelda Staunton foi a única escolha do produtor para o papel de Umbridge. Ela e o designer de figurino tiveram a idéia de fazer o vestido dela mais cheios e saturados conforme o filme progredia. O livro a descreve como sendo fisicamente gorducha e como um sapo.

A Sala Precisa foi descrita como uma sala sem começo ou fim. Para alcançar o senso de infinidade, a equipe de efeitos gastou cinco meses elaborando uma sala tendo espelhos rotatórios instalados que iriam minimizar as reflexões das câmeras e da equipe, também impedindo o efeito Hall de Espelho (termo comum usado em computação gráfica). Também, outro problema no set era que a luz por baixo das cortinas era brilhante para gerar reflexão, então o chão tinha que ser preto, membros do elenco tinham que ter um veludo preto cobrindo seus sapatos, e a equipe tinha que vestir sapatos azul cirúrgicos para evitar espalhar sujeira no chão do set.

-O título falso de trabalho do filme era Tip-Top.

-A Professora Umbridge, embora ensine em uma sala que já apareceu nos filmes dois a quatro, habita um escritório vastamente diferente de seus predecessores. O set foi re-decorado com “bordados de pluma e rosa”, incluindo um carpete que custou £50.000 (aproximadamente R$202.560) para ser feito, e inúmeros pratos nos quais gatinhos móveis foram animados em pós-produção. Um photoshoot de 24 horas foi feito para fotografar e filmar os gatos a serem usados nos pratos. Até a elegante pena que Umbridge dá a Harry para que ele escreva frases usando seu próprio sangue foi desenvolvida pelos designers do set.

-Helen McCrory foi originalmente selecionada como Belatriz Lestrange, mas devido à gravidez, ela teve que ser substituída por Helen Bonham Carter. McCrory foi mais tarde selecionada como Narcissa Malfoy, que é irmã de Belatriz, em Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2008).

-Os brincos de rabanete usados por Luna Lovegood foram na verdade feitos por Evanna Lynch (a atriz que a interpreta)

-Mira Nair e Jean-Pierre Jeunet foram abordados para dirigir o filme. Ambos recusaram.

-O personagem de Grope foi feito utilizando uma recente inovação na tecnologia de filmagem, desenvolvida por Image Metrics, que permite que um computador mapeie a atuação de um ator em um personagem virtual ou humano, vivo ou morto. O resultado foi muito superior à computação gráfica padrão de desenho à mão, que é cara e consome muito tempo.

-Prévias foram entregues nos cinemas com o título falso “The Raven” (‘O Corvo’).

-De acordo com o roteiro original, o personagem Monstro não apareceria no filme. Mas depois que J.K. Rowling leu o roteiro, ela mais ou menos insistiu na necessidade de ele estar lá para evitar sérios problemas com o último livro da série. Então, mesmo que Monstro não tenha nenhum impacto notável na trama ou na história como está representada no filme, algumas cenas com ele foram acrescentadas de última hora baseadas nesse pedido.

-Daniel Radcliffe teve a idéia de que, como um gesto de respeito ao professor em que Harry mais certamente se inspirou, ele iria vestir certos tipos de roupas que lembrassem as roupas usadas por Prof. Lupin em suas lições de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004), durante suas aulas. O diretor gostou da sugestão, então essa virou a base para a aparência dele durante essas cenas.

-Em Harry Potter e a Câmara Secreta (2002), quando Rony está resgatando Harry na casa dos Dursleys, Rony diz a Harry que eles estavam “resgatando você, é claro”. Nesse filme, Moody diz a mesma coisa quando ele resgata Harry.

-Quebrou o recorde de lançamento numa Quarta-feira, antes retido por Homem-Aranha 2 (2004), com 44,2 milhões de dólares só nos Estados Unidos.

-Foi lançado em 4.181 cinemas nos Estados Unidos. Um recorde para os lançamentos da Warner Bros.

-Teve o maior lançamento em IMAX, arrecadando $1,9 milhões.

-As assinaturas de Harry, Rony e Hermione para a lista da Armada de Dumbledore são as mesmas assinaturas vistas nos livros.

-O set mais caro foi um corredor de 200 pés no Ministério da Magia.

-Na cena onde Harry, Rony e Hermione estão discutindo o beijo de Harry e Cho, os três começaram a rir perto do fim da cena. Foi bem divertido para os três atores. O diretor achou que era bom para a cena e deixou rolando.

-Teve a maior arrecadação bruta no dia de estréia dos filmes Harry Potter.

-A Sala das Profecias é completamente gerada por computador, incluindo as prateleiras e cada esfera nelas.

-Almofadinhas, o lado canino de Sirius Black, foi interpretado por um Scottish Deerhound chamado Cleod.

-O quadro no escritório de Dumbledore que ele chama de “Phineas” é na verdade Phineas Nigellus Black, bisavô de Sirius Black e, por extensão, de Belatriz Lestrange e Narcissa Malfoy, sendo também tataravô de Draco Malfoy e Nymphadora Tonks.

-Muito do design do set do Átrio foi baseado nos design do Subterrâneo de Londres.

-Já que esse filme incluiria um duelo de varinhas em um nível de elite, um “coreógrafo de varinhas” específico (Paul Harris, que é na verdade um coreógrafo de dança profissional) foi trazido para desenvolver estilos e técnicas para esse modo altamente ortodoxo de se lutar. O resultado consiste em cinco movimentos básicos de lançamento de feitiço, que cada um dos atores pôde adaptar para encaixar com seus personagens. Então, assim sendo, Lúcio Malfoy teria um estilo bem formal e de certa forma rígido, enquanto Sirius Black utiliza um estilo de “luta de rua” mais ágil e espontâneo.

-O set usado para o julgamento de Igor Karkaroff, na cena de Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005), foi dobrado em tamanho para o julgamento de Harry nesse filme, ainda protegendo sua simetria.

-Daniel Radcliffe não suporta lentes de contato, então na cena em que ele é possuído, seus olhos são digitalmente modificados.

Especial - Harry Potter

___Especial___
Harry Potter

Harry Potter e o Cálice de Fogo


Sinopse: A final da Copa Mundial de Quadribol entre Bulgária e Irlanda é cenário de um ataque de Comensais da Morte, que conjuram a Marca Negra de Lord Voldemort. Hogwarts é sede de uma tradicional competição de bruxos: o Torneio Tribruxo, no qual jovens de três importantes escolas de magia da Europa disputam provas perigosas em busca de uma taça e "glória eterna". Esse é o fio de história que se desenvolve as aventuras de Harry Potter e o Cálice de Fogo. Apenas jovens acima de 17 anos poderiam pôr seus nomes num papel dentro do tal cálice de fogo para concorrer à vaga de representante da sua escola. Fleur Delacour é a campeã de Beauxbatons (França), Vítor Krum campeão de Durmstrang (Bulgária) e Cedrico Diggory o campeão de Hogwarts. E na sequência de acontecimentos estranhos, o cálice solta um outro papel e o nome de mais um campeão: Harry Potter. Entre dragões, sereianos e um labirinto cheio de armadilhas, os alunos vivem momentos sombrios. Há mortes, entre elas do campeão Cedrico. O professor Olho-Tonto Moody é um auror de Azkaban que assume a vaga de Defesa Contra Arte das Trevas e se torna amigo de Harry, ajudando nas provas. A amizade de Harry e Rony fica abalada. Potter mostra-se descobrindo o amor ao se encantar por Cho Chang. Hermione é assediada pelo búlgaro Krum e Rony fica todo abobalhado quando vê as veelas francesas. Além disso tudo, Harry é atormentado por pesadelos. E Voldemort volta à vida, em forma humana e trava uma batalha com Potter, no cemitério onde está enterrado o pai do Lord das Trevas.

Crítica de Fernando Fonseca: Harry Potter e o Cálice de Fogo, o livro é bem divertido e com muitas tramas paralelas. No filme, Mike Newell que assume a cadeira de diretor, faz uma correria em boa parte do filme, não amarra algumas pontas, dá muito destaque para romancezinhos e alguns personagens são subaproveitados (como Snape que praticamente virou alívio cômico) ou simplesmente desaparecem em relação ao filme anterior. Há elementos novos como as chaves de portal. O filme só engrena quando Harry e Cedrico estão no cemitério e temos a presença de Ralph Fiennes como Voldemort. A cena do labirinto em si, é mal realizada e parece tudo muito amador. Alguns efeitos ficaram falsos demais, se comparado à evolução que vinha sendo apresentada na série. As mudanças em relação ao livro, afastaram a obra do desastre. A cena do dragão perseguindo Harry (algo que não ocorre no livro) é excelente. Daniel se mostra deslocado, mas é Emma Watson quem rouba a cena entre os jovens, mostrando que para o bem ou para o mal, eles estão crescendo e tendo que enfrentar outros problemas além da magia, como a descoberta do amor. Mas Newell exagera na dose de romantismo, num filme que poderia ter sido mais interessante. Detalhe: vi no dia da estreia numa sala lotada de menininhas gritando "Cho larga do Harry, ele é meu" (risos).

-Nota: 8,0

Crítica de Matheus Pereira: Uma das coisas mais interessantes da série Harry Potter é o avanço de um filme para o outro. O avanço de Câmara Secreta em relação a Pedra Filosofal, o avanço considerável de Prisioneiro de Azkaban com relação a "Câmara". O sucessor sempre ficava melhor e mais completo que seu antecessor. Porém Harry Potter e o Cálice de Fogo não mostra esse avanço. Não fica abaixo de Prisioneiro de Azkaban, mas mantém o mesmo nível. Mike Newell ocupa a cadeira de diretor que antes fora de Chris Columbus e Alfonso Cuarón, e concebe um Harry Potter mais adulto. Tudo é ainda mais perigoso do que fora no terceiro filme. O retorno do Lord das Trevas é iminente e as aventuras são ainda maiores e mais emocionantes. Algo que permaneceu na série é o crescimento técnico dos filmes. Tudo é maior no quesito técnico. Os efeitos, a direção de arte, tudo enxe os olhos. A trilha sonora é uma das mais notáveis da série. Dando um ar adulto e épico para o filme (e a série), a trilha sonora tem papel fundamental na obra. É em Cálice de Fogo que a liberdade com relação ao livro fica escancarada. O maior livro, até então, sofreu mudanças consideráveis. Elementos importantes ficaram de fora, e outros foram criados. "Cálice" também tem um problema antigo: personagens importantes ficam em segundo plano. Mas isso não atrapalha tanto o resultado final. O Torneio Tribruxo é emocionante e reserva as melhores cenas do longa. Melhor que os dois primeiros filmes e no mesmo nível do terceiro (um pouquinho abaixo, talvez), Cálice de Fogo é bonito e mostra que o equilibrio entre o roteiro e a obra original ainda não foi encontrado.

-Nota: 8,5

Média: 8,25

Curiosidades

-Mike Newell é o primeiro diretor britânico da série Harry Potter.

-O diretor Alfonso Cuarón recebeu um convite para dirigir Harry Potter e o Cálice de Fogo, mas recusou ainda durante os trabalhos em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

-Mais de 3 mil garotas fizeram testes para a personagem Cho Chang, em 7 de fevereiro de 2004. O tanque construí­do para as cenas do lago foi um dos maiores sets debaixo de água já construí­dos. Tinha a capacidade de 500.000 litros, ou 132.000 galões de água.

-Originalmente, Mike Newell havia decidido não maquiar o Ralph Fiennes para criar um Voldemort mais assustador, mas ele mudou de idéia após ver um pouco da maquiagem criada por Nick Dudman. Para complementar a maquiagem, Fiennes raspou o seu cabelo calvo e as suas axilas.

-É o primeiro filme que mostra visível e claramente uma morte, a de Cedrico Diggory.

-Considerado um dos livros/filmes mais marcantes, pois nele Voldemort retorna.

-Também é considerado como a revira volta da infância para o adulto.

-A Warner queria dividir o filme em dois, pois o livro era muito extenso, porém, o diretor Mike Newell decidiu subtrair cenas e tramas e fazer um único filme.

Parabéns Anabela!

A "titia" está completando mais um ano de vida. A adorável Anabela está de aniversário, e nós do Pipoca desajamos tudo de bom para esse amor de pessoa. Membro do Pipoca desde de seu início, Anabela já postou textos extraordinários, engraçados, afiados, inteligentes. Cinéfila pura, a "tia Ana" faz muita falta aqui no Pipoca Net. Mas não se engane, ela ainda é membro vital deste blog.

Mais uma vez, parabéns Anabela. Todos te amam!

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