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Papo Rápido

Papo Rápido

_____A Hora do Pesadelo_____


Refilmar obras dos anos oitenta é pura burrice. Burrice maior ainda, é refilmar algo tão pop como A Hora do Pesadelo. Talvez "burrice" seja pouca para a ideia de dar outro ponto de vista para um dos vilões mais sensacionais da história do cinema: Freddy Krueger. Existem coisas que, de tão boas, não merecem uma revisita, um novo fôlego, já foram imortalizadas, e cutucá-las novamente é desnecessário, suas refilmagens nunca chegam perto da obra original e tudo parece uma fraca cópia. Até onde sei, quando há de se copiar algo, que se copie muito bem, sem muitas alterações. No máximo um toque pessoal para não gastar tempo e dinheiro à toa copiando fielmente o original, mas sem esquecer a alma central de tudo. O novo A Hora do Pesadelo é uma cópia mal feita do original. Com gana de ser o primeiro de mais uma série de seis ou sete filmes (algo que não vai acontecer), os responsáveis pela obra tentaram dar um novo fôlego. Um ar mais atual e, vejam só, mais sério. Se em algumas obras a seriedade é bem vinda, em A Hora do Pesadelo ela é totalmente desnecessária, é o maior erro do filme. Uma das melhores coisas do clássico de Wes Craven era a ironia, o sarcasmo do vilão. As falas afiadas e as brincadeiras sádicas faziam de Krueger um vilão extremamente interessante. Aqui Krueger perde toda aquela ironia, e adere a uma seriedade besta, algo que o torna um simples matador, chato e nada criativo. E o pior de tudo: Freddy Krueger é coadjuvante em seu próprio filme. O vilão está em segundo plano, é como se fosse um vilão descartável em uma história qualquer. O excelente Jack Earle Halley concebe um Freddy monótono e desinteressante. Mas A Hora do Pesadelo tem bons momentos. Uma mortezinha aqui e ali e alguma ideia interessante posta fora. No fim das contas, Freddy Kruger se tornou um velho muito chato e sério.

Nota: 5,5

_____Os Mercenários_____


É muito astro para pouco céu. Cito apenas uma cena: em uma igreja Stallone, Willis e Schwarzenneger discutem uma missão. A tela é muito pequena para eles. Cada um tem seu respeito, cada um tem um lugarzinho especial reservado em algum lugar da nossa memória e da nossa vida, pena é que o trio tenha se reunido num filme tão medíocre como este, numa cena tão pífia como esta. Faço uma pergunta simples e direta para você que gostou do filme e está querendo pular no meu pescoço: se a obra não fosse com Stallone, Statham, Li, Willis e companhia, você iria gostar? Você iria engolir aquela ceninha do avião, ou alguma cena de confronto físico? Não venha me dizer que tudo é uma homenagem aos anos oitenta e tudo mais. O filme foi feito na década atual e se fosse tão oitentista assim não teria Statham no elenco nem algumas decisões bem atuais em seu roteiro. É um filme de ação fraco que se preocupa com a aparição dos conhecidos atores e com piadinhas totalmente infames. Ganha nota por proporcionar uma reunião entre os melhores astros de ação do cinema. Mas ora, vejam só: era só esperar um deles morrer e vê-los todos reunidos no velório. Tendo em vista a idade dos atores, isso não iria demorar muito, e assim como o filme, o evento seria triste, chato, rápido, iria marcar por ser uma coisa ruim e decepcionante.

Nota: 4,0

Matheus Pereira

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