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Há Dez Anos Atrás...

Olá galera que nos acompanha no blog PIPOCA NET, aqui estou eu novamente e com uma novíssima seção, "Há Dez Anos Atrás...". Eu li em uma revista essa mesma matéria, que a cada mês atualizava com um filme que brilhou no ano de 1999, que nos deixa muitas saudades, diga-se de passagem. E toda quinta postarei a respeito de um filme aqui, e para começar um filme um pouco desconhecido, porém, brilhante:




O PODER VAI DANÇAR

De: Tim Robbins
Com: Hank Azaria, John Turturro, Rubén Blades, Emily Watson, Philip Baker Hall, John Cusack, Cherry Jones, Angus Macfadyen, Bill Murray, Susan Sarandon, Vanessa Redgrave, Cary Elwes, Joan Cusack, Bob Balaban, Gretchen Mol, Jack Black.

Premissa:
Nos turbulentos anos 1930, o desemprego, a recessão e a falta de perspectivas assolam os EUA. Trata-se da grande depressão americana. As pessoas passavam fome na rua, literalmente. O governo então lança programas para gerar emprego, do qual o Federal Theatre Project é produto direto. A idéia era levar o teatro ao povão para amenizar as tensões sociais. Economicamente, o Federal Theatre pretendia criar emprego para os artistas desempregados e para qualquer um que achasse melhor subir num palco do que se dedicar a artes menos nobres e mais exaustivas.
No mesmo passo o governo tentava impedir a idéia de sindicalização da classe operária e a proliferação de partidos comunistas em solo americano. Quando um jovem compositor, Marc Blitzstein (Hank Azaria), surge com um musical sobre tais questões, o governo a censura, fechando o teatro, e proibe seus atores de a encenarem. Num episódio real, Orson Welles (Angus Macfadyen), dos poucos apoiadores do espetáculo e também seu diretor, empreendeu uma passeata por Nova York em protesto e realizou o espetáculo num teatro alugado apenas com seu autor em cena, pois era o único não sindicalizado. O desenrolar da encenação e as polêmicas que a cercaram fizeram da peça o que se considera hoje a maior estréia de uma peça teatral na história dos EUA.


Da efervescência social, passando pela hipocrisia e frivolidade do high society americano, até o furor criativo e intelectual que emergiu desse período, Tim Robbins concebe um dos maiores filmes do grande ano de 1999.
O elenco é dessas coisas intocáveis, dos trabalhos mais sólidos que já vi. Todos merecem menção. Bill Murray como um ventríloquo que vira delator concebe a que talvez seja sua melhor performance.

Fiquei real e completamente rendido ao vigor narrativo de Robbins, que também assina roteiro, neste trabalho que o coloca em outro patamar como artista, ao menos pra mim. Do drama social à comédia e ao musical, Robbins passeia por diferentes gêneros sem nunca perder de foco sua trama e seus ricos personagens.
John Turturro e Emily Watson (no climax, na foto abaixo num momento cinematográfico desses mágicos e antológicos) estão inclassificáveis de tão bons, vale mencionar.



Semana que vem tem mais um filme... Aguardem e comentem... Bye Cheers... =)~

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