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Na TV

Cloverfield

Eis um dos melhores filmes do ano passado, e com certeza um dos melhores filmes do gênero (monstro que ataca cidade destruido-a). O filme como já foi dito várias vezes por outras pessoas, é uma cópia de outros filmes de temáticas parecidas. Em um tempo em que nada se cria, tudo se copia, Cloverfield copia, e copia bem, filmes como Godzila, A Bruxa de Blair (gravado com câmera digital para dar mais veracidade), Tubarão (monstro gigante, assassino e destruidor que leva um tempão para se revelar), dentre outras reciclagens que aparecem de forma correta, nunca apelando pro clichê ou para cópia escrachada. Cloverfield apenas bebe de uma fonte que outros ja beberam, a diferença é que Cloverfield usa essa fonte de maneira mais inteligente. O roteiro não é grandioso ou inventivo, mas o filme é tão divertido, mas tão divertido, que você pode assisti-lo mais de uma vez que o filme não cansa. Você se diverte, embarca na busca do grupo e vai no embala. No fim do filme estamos ofegantes, querendo mais. Inteligente em sua concepção, no seu marketing e em praticamente tudo, Matt Reves e sua equipe levaram ao mundo um dos melhores blockbusters do ano passado. Bem dirigido e fotografado, Cloverfield é altamente recomendável. Assista de novo se tiver tempo, e se você até hoje não assisitiu, pegue sua agenda, sua caneta e marque o dia e a hora da exibição para não esquecer. Não se arrependerá.

Nota: 8,5


Dia: 13/10 às 20:25 ou 15/10 às 08:45 no Tele Cine Premium
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Zodíaco

Sou fã incondicional de David Fincher. Seu perfeccionismo exala entre seus roteiros e seus movimentos e enquadramentos de câmera. Veja qualquer filme seu e veja que tudo é perfeitamente ensaiado, criado, dirigido e filmado. Até mesmo O Quarto do Pânico, que é um filme menor na sua carreira, é muito bem dirigido. Neste, Zodíaco, não é diferente. Cada cena é feita com excelência. Note a cena, por exemplo, em que a câmera filma a trajetória de um taxi panorâmicamente, é realmente um trabalho de mestre. Fincher sabe equilbrar um bom roteiro com um bom elenco e uma vasta duração (são mais de duas horas e meia de filme...), sabe misturar cenas "reais" com cenas feitas digitalmente, tornando o CGI imperceptível. As mais de duas horas e meia não pesam, não cansam, e sim, envolvem, intrigam, divertem. Inteligente e seco, Zodíaco pode não agradar a todos devido aos longos e constantes diálogos e por um desfecho que pode desagradar os chatos de plantão, mas com certeza agradará quem está em busca de um suspense inteligente e adulto. É para poucos, assim como todos os filmes de Fincher.

Nota: 9,5


Dia: 13/10 às 23:30 na HBO Plus
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30 Dias de Noite

Resolvi inclui-lo nessa lista, e avisá-los, pois sei que este filme, infelizmente, foi pouco visto. Com um pano de fundo inteligente que conta a história de um cidade do Alasca no inverno que passa trinta dias na escuridão. Vampiros, logicamente, vivem no escuro, logo, a cidade é perfeita para os sangue-sugas. Divertido, 30 Dias de Noite funciona mesmo como passatempo. O roteiro não é catastrófico, é bem dirigido e muito bem feito. Com cenas de decaptação de arrepiar, "30 Dias" não assusta, mas mesmo assim envolve. Não é completamente esquecível como os outros tantos, mas seu desfecho pode desagradar. Não é um primor, mas é bem divertido. Recomendo, já que este semana está bem fraca no quesito "filmes na TV" (fim de outubro e novembro prometem estréias e ótimos filmes...), o filme de David Slade (que está envolvido na terceira parte da Saga Crepúsculo: Eclipse) é um bom programa. A outra saída, é ir na locadora e alugar um outro filme. Seja inédito ou repetido. O bom mesmo é assisitir! Recomendo.

Nota: 7,0


Dia: 17/10 às 22:00 ou 19/10 às 23:45 no Max Prime
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O Iluminado

Quando mestres se juntam, é impossível o surgimento de margens para erros. O mestre da direção Stanley Kubrick adapta um livro do mestre do horror Stephen King e o protagonista é o mestre Jack Nicholson, em um dos papéis mais loucos da sua carreira! Estes são os ingredientes principais da obra-prima do suspense/terror, O Iluminado. Todas as cenas são dirigidas com maestria, calma e perfeição, notem logo na cena inicial, quando a câmera "viaja" sobre o lago, e acompanha a viagem de Jack de cima! Alguns planos são inacreditáveis, como um em que a câmera "segue" Wendy e sobe, focando-a de cima. Os enquadramentos feitos com precisão e perfeição, algo que pode incomodar algumas pessoas, são os constantes zoons, coisa que a mim, não afetou. Ao invés de Kubrick mostrar um fantasma atrás do outro ou montros, ele prefere, gradativamente, construir (ou desconstruir, como queiram) o personagem de Jack Nicholson, o que é uma decisão muito correta. Outra coisa que merece destaque, é que aqui você não tem sustos a todo momento, com espíritos passando na frente da câmera enquanto uma música alta e desconcertante toca, lhe assustando, para que logo depois você esqueça do que se assustou, aqui você fica tenso dês do primeiro minuto até o seu aterrador final. E tensão é algo recorrente neste filme! Kubrick usa de tudo, até mesmo um pequeno tricícolo para nos amedrontar e nos deixar tensos, todo tipo de som é tenso. O filme te envolve, se apresenta, te puxa pra perto, te assusta, te perturba, mexe com os teus sentidos e te faz pensar até um milésimo de segundo antes que os créditos finais apareçam , pois a última cena, assim como o restante do filme é muito subjetiva, o que deixa margem pra muitas e muitas interpretações. Kubrick é realmente um gênio!

Nota: 10


Dia: 13/10 às 04:15 no Max Prime

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