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O Peso de Carregar o Personagem - Parte 2 de 2

Conheça os atores que se deixaram render pelo typecasting, e aqueles cujo talento é bem maior do que esse "probleminha"

por Caio Falcão

Enquanto a maioria das estrelas faz de tudo para não ser um typecast, há quem reme na direção contrária. Chuck Norris faz questão de ser lembrado como um lutador de artes marciais. Recusou um papel em “Karatê Kid” (1984), para não desvincular a imagem de adversário incansável em “A Fúria do Dragão” (1972) e “Massacre em São Francisco” (1974). Essa opção beneficia, com mais freqüência, atores de ação e aventura. São vários os que fazem carreira com um tipo particular, como Jackie Chan, Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger.

Mas há tentativas bem-sucedidas de separar o ator de um tipo único. Tom Hanks destruiu a fama de “bonzinho” ao interpretar um gangster em “Estrada para Perdição” (2002). Para evitar que ficasse marcado como ator cômico, Robin Williams encarou uma série de papéis dramáticos: um judeu perseguido em “Um Sinal de Esperança” (1999), um estranho fotógrafo em “Retrato de Uma Obsessão” (2003) e um escritor sociopata em “Insônia” (2002). Jim Carrey é exemplo expressivo de que, carimbado pelo humor, provou talento no drama em “O Mundo de Andy” (1999), “Show de Truman” (1998) e “Cine Majestic” (2001). Apesar de ter conseguido a fama no seriado E.R. (Plantão Médico), George Clooney despiu o jaleco do Dr. Ross e emplacou uma carreira de sucesso no cinema em filmes como “Batman & Robin”, “Onze Homens e um Segredo” e “Syriana”, que lhe valeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2005.

A maior parte dos atores de Hollywood quer preservar o próprio nome. Al Pacino será sempre Al Pacino, apesar de ter vivido um dos mais marcantes personagens do cinema – Michael Corleone, o filho caçula em “O Poderoso Chefão” (1972) – segundo a revista Premiere. O exemplo de Johnny Depp é parecido. Ele carrega um nome de peso mesmo após interpretar fortes papéis em “Edward Mãos de Tesoura” (1990), “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” (1999), “Piratas do Caribe” (2003, 2006, 2007, e mais um à caminho) e “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2005).

Outros tantos passam por situação delicada. Alguns já aceitaram a caricatura do personagem por toda a vida. Outros continuam fugindo, teimosamente, desse destino. E há aqueles que morreram sem conseguir novos papéis.
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Antes do fim, gostaria de esclarecer o motivo da demora na postagem: é que eu estive enfrentando grandes problemas nos últimos dias e, para piorar, minha Internet decidiu me deixar na mão por quase um mês. Mas eu consegui, e está aí a parte final da nossa matéria sobre o typecasting.

Bom, não vou prmeter que a próxima coluna virá na semana que vem. Vou me esforçar para que isso ocorra. Mas, caso eu tenha algum impediemtno, postarei o mais rápido possível.

Mas o PIPOCA NET continua diariamente, com muitas notícias, críticas, colunas, matérias especiais e uma equipe de cinéfilos profissionais (aham...) prontos para trazer o melhor do cinema para você. Até mais...

... E que a força esteja com vocês!

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