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Sempre a mesma coisa...

Conheça a síndrome do estereótipo, que aflige diversos atores de Hollywood!

por Caio Falcão

Sabe-se perfeitamente bem que a safra de bons atores em Hollywood é cada vez maior. A cada dia, um novo astro surge, alguns por seus notáveis talentos, outros por sua indiscutível beleza (o casal Brangelina que o diga...). E outros pelos dois quesitos.

Porém, existem também aqueles que são bonitos, talentosos, mas sofrem de um mal que acomete grande parte dos atores: a falta de originalidade dos roteiristas (inclusive, minha coluna passada foi sobre esse assunto, clique aqui para ver). Explica-se: alguns astros tentam, tentam, mas ficam marcados por um único estereótipo de personagem, passando a interpretar o mesmo tipo de personagem por vários filmes, até mesmo por toda a carreira.

Dois exemplos atuais: Scarlet Johanson e Johnny Depp. Ambos são atores excelentes, carismáticos, bonitos, famosos, mas pecam por interpretar sempre um mesmo tipo de personagem. Ela, a vadia. Ele, o amalucado.

E, curiosamente, todas as tentativas de fuga do estereótipo resultaram em fracasso. Scarlet, por exemplo, descobriu isso da pior maneira possível no ruim “A Ilha”, de Michael Bay, um dos cineastas com a menor imaginação do cinema. Em seu próximo filme, “Homem de Ferro 2”, ela interpretará a espiã Viúva Negra que, para variar, é uma vadia que aparece para conturbar a relação entre Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Pepper Pots (Gwyneth Paltrow).

Depp, por sua vez, experimentou desse veneno por poucas, porém aterradoras vezes. Seus personagens marcantes, como o soturno Edward de “Edward Mãos de Tesoura”, o pirata Jack Sparrow de “Piratas do Caribe”, o doceiro Willie Wonka de “A Fantástica Fábrica de Chocolates”, e o mais recente de sua galeria, o Chapeleiro Maluco de “Alice nos País das Maravilhas” (com estréia em abril de 2010), são amalucados e ao mesmo tempo misteriosos. Em seu mais recente trabalho lançado, o ator tentou novamente sair da fossa em “Inimigos Públicos”, onde ele interpreta um vilão não-amalucado. A crítica elogiou, mas o público não correspondeu, e o filme pode vir a se tornar novo fracasso na carreira do ator.

Bem, os casos são vários, mas esses são os que mais me chamaram a atenção (e serviram bem para ilustrar minha tese). Na próxima coluna, irei falar de um outro mal que aflige alguns atores da TV e do cinema. Não percam!


* Dedicação especial à minha amiga cinéfila Michelle, que me chamou a atenção para o curioso caso de Scarlet Johanson, o que me motivou a escrever essa coluna. Muito obrigado, Michellinha!

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