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Crítica – A Órfã

Você está com saudade de um bom filme envolvendo uma criancinha psicopata, estilo O Anjo Malvado? Que pena! Não vai ser este aqui que vai resolver seu caso...

Sim, porque A Órfã pretende ser muito mais, e aí é que a vaca vai pro brejo. Dá até para imaginar o roteirista num surto genial de originalidade provocado por alguma substância ilícita, finalizando esse roteiro e se auto congratulando pela sua inventividade.



E o que explica a presença de Leonardo Di Caprio e Joel Silver entre os produtores? Talvez a presença da nova revelação mirim, Isabelle Fuhrman no elenco, porque a danadinha é ótima! Ela faz Esther, a menina retraída e precoce que o casal Kate (Vera Farmiga) e John (Peter Sarsgaard) tiram de um orfanato como forma de se consolarem pelo seu nenê natimorto. Levam a pequena para casa apesar de seu jeito estranho, peculiar gosto por roupas fora de moda e passado obscuro. Para mim realmente parece que o casal tem uma inequívoca facilidade para fazer escolhas erradas. E esta é das boas! A pequena e sinistra órfã de imediato conquista a simpatia da irmãzinha surda muda mais nova e a antipatia do enciumado irmão mais velho.



A lua de mel dela com a mãe adotiva também dura pouco porque a menina é dada a coisas reprováveis como tentar matar coleguinhas de classe, assassinar avezinhas e freiras com um martelo, praticar roleta russa com a irmãzinha, incendiar o irmão mais velho e observar papai e mamãe fazendo justamente papai e mamãe. Como a mãe no passado também tivera o reprovável hábito de encher a cara, ninguém acredita nela quando diz que tem alguma coisa muito errada com a garota. Até os irmãos, sempre testemunhas das peraltices dela, inexplicavelmente têm mais medo de contar tudo aos pais do que de serem mortos por ela. Então tá.



Depois de mais algumas tentativas de assassinato e sustos anêmicos vem o tal do final que o roteirista e provavelmente auto alegado gênio escreveu. Acredite. Você vai lamentar que este não tenha sido apenas mais um filme sobre uma criancinha psicopata. Mas Isabelle Fuhrman é ótima mesmo. Pena que o roteiro não seja dela.



Nota: 6/10

1 comentários:

adorei o "roteirista num surto genial de originalidade provocado por alguma substância ilícita"...rsrs

Mariana

29 de setembro de 2009 às 23:15  

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